Capítulo 7- Faça-me mulher

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Chegamos na casa dele bem rápido.

- Uau, que casarão.

- Não faz barulho, ele está dormindo.

- Será?

Entramos sem fazer barulho, a casa era um luxo. Fomos pro quarto dele.

- Pode me dar um pouco d'água, por favor?

- No frigobar só tem refrigerante e suco, vou buscar pra você.

Ele desceu e passaram-se alguns minutos e eu ouço a voz de Juan.

- Jonathan, tá aí com ela? Quero conhecer quem roubou seu coração.

Ele gargalhou e eu corri pro banheiro e me tranquei lá. Ele bateu na porta do banheiro e eu fiquei em silêncio, no escuro de um banheiro que era bem grande.

- Ei, abre aí. Vocês estão transando na banheira? Deixa eu participar.

Ele ria. Jonathan chegou com um copo d'água.

- Chegou há muito tempo?

- Não, acabamos de chegar.

- Então vou esperar ela sair do banheiro pra conhecer.

- Não estraga minha noite perfeita, cai fora.

- Ela já está aí dentro há um tempo, acho que sua lagosta não caiu bem.

- Então achou a que eu deixei pra você.

- Sim, estava muito gostosa. É mais uma magrinha que não está acostumada com essas coisas pesadas?

- Não.

- Mudou o padrão? Ou é uma gostosa da academia como a Patrícia?

- Não.

- Tá respondendo não pra eu ir embora ou... Ela é...?

Quase deu pra ver ele fazendo um gesto pra perguntar se eu era gorda.

- Sim, ela é a mulher mais linda que eu já vi.

- Já tá apaixonado? Você nunca falou isso nem da Patrícia.

- Pra você ver que estou falando a verdade.

- Então é a Jennypher.

Ele gargalhou.

- Cai fora, Juan.

Jonathan sorriu e levou ele até a porta.

- Não posso nem ver uma foto?

Eu saí do banheiro. Estava suada e Jonathan ligou o ar enquanto Juan estava na porta, o enchendo de perguntas.

- Ela é morena? Loira? Ruiva? Quantos anos ela tem? Qual a roupa que ela está usando? Vocês vão transar? Eu vou colocar um copo na parede pra ouvir tudinho.

- Chama a Patrícia e divirta-se!

Ele fechou a porta e eu estava sentada na cama dele, já havia bebido a água. Ele se aproximou e já estava sem sapato e sem blusa, engoli a saliva e dei um sorriso de canto de boca, a luz do ar-condicionado e de um pequeno abajour, que mal iluminava aquele quarto grande, eram a única iluminação existente.

- Quer mais água? Trouxe uma garrafa e deixei no...

- Vou querer, mas não agora.

Eu consegui ouvir o sorriso dele se abrindo e o puxei, eu havia deixado a sapatilha na entrada da casa. Ele me ajeitou na cama e logo arrancou o vestido do meu corpo.

- Quer que eu acenda alguma luz?

- Vai ficar chateado se eu disser que não?

- Não. Eu só quero você. Espera um pouco.

Tinha que acontecer Onde histórias criam vida. Descubra agora