Capítulo 4

455 66 1
                                        

Park Narrando,

Quando ele fechou a porta eu soltei o ar que nem sabia que estava segurando, as lembranças do passado me atingiram em cheio, ele está tão diferente mais magro mas ainda mantém o mesmo sorriso, será que ele encontrou um novo alguém eu tinha tantas perguntas e muitas dúvidas, a principal delas era se o que ele disse sobre a carta era verdade, com isso liguei para o meu melhor amigo pedi que investigasse o pai dele, eu o amei foi o único homem a me ter eu precisava saber de tudo antes de dar um novo passo.

O dia foi corrido, várias reuniões e acordos feitos, Yon me acompanhou em todas elas estava se adaptando ao trabalho então eu fiquei despreocupado, já era seis horas quando Cris chegou no meu escritório no mesmo momento em que me despedia de um cliente.

Cris: Como você tá?

Bem, conseguiu alguma coisa?

Cris: Não trago boas notícias.

Vamos pra minha sala, Yon me traga dois cafés e depois já pode ir.

Yon: Sin senhor. - Ele me olhou e olhou Cris que segurava meu braço suspirou e saiu, deve ta pensando várias besteiras, mas Cris é casado e dois ativos não dão certo, fomos pra minha sala e não demorou para Yon entrar com os cafés e saindo em seguida, Cris me entregou um envelope e o pai do Yon acabou com a empresa que a família dele tinha, a mãe se tornou amargurada e por tantas humilhações Yon resolveu sair de casa a que tudo indica o pai dele foi mesmo responsável pelas cartas, cinco anos eu perdi cinco anos longe do homem que eu amo por conta do pai dele que nunca amou o filho e pelo visto não queria que o filho fosse amado também.

Cris: O que pretende fazer agora?

Ainda não sei, ele pode ter alguém eu vou com calma.

Cris: Que bom, ele deve ter sofrido também, mas pela cara de ciúmes que ele me olhava ainda há algum sentimento ali.

Você acha?

Cris: tenho certeza, agora eu já vou antes que meu marido me liga, qualquer coisa to aqui. - Nós despedimos e eu fiquei ainda um tempo no escritório pensando em tudo que vivemos, nos conhecemos no ensino medio eu já no terceiro ano e ele no primeiro eu estava no segundo ano da faculdade quando eu recebi a carta e ele simplesmente sumiu, eu tinha muito o que pensar.

ObsessivoOnde histórias criam vida. Descubra agora