Capítulo Único:

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Eu namoro com Diego há quase um ano. Temos um relacionamento romântico e muito fofo. Não temos um relacionamento aberto, mas já havíamos conversado sobre isso. Eu e ele podemos transar com outro cara, mas apenas se ambos concordarem e nunca se um não estiver presente. Até hoje, isso nunca aconteceu.

Até que...

– Vai Thales, por favor. – implorou Rodrigo, meu amigo que está servindo no exército brasileiro. – Já faz tempo que eu não vejo um cuzinho.

– Isso que você está me pedindo é tão... – eu ajeitei meus óculos de grau no rosto e me sentei direito no sofá, para encará-lo. – Único.

– Sei que é estranho. – ele abriu um sorriso e deu de ombro.

Rodrigo é um jovem negro de 28 anos, alto, cara de macho bruto por causa das sobrancelhas grossas e do cabelo raspado, mas sempre meu melhor amigo e sempre esteve presente quando eu precisei. Aliás, foi ele quem me deu apoio para pedir o Diego em namoro.

– Mas eu não estou te pedindo para ver e comer o seu cuzinho.

Eu e ele estávamos conversando no sofá da sala. Ele continuava a fazer sua proposta indecente.

– Eu só quero sentar na poltrona do quarto de vocês e ver vocês dois fodendo. – ele se aproximou de mim e tocou em minha coxa. – Apenas assistir. Se você parar pra pensar, não é muito diferente daquela vez que tivemos que dividir a cama de casal dos meus pais para transarmos.

– Nossa!

– Vai dizer que tu não se lembra? Você comendo aquele moreno rabudo enquanto eu comia aquela loirinha gostosa.

– É claro que eu lembro! – exclamei, sorrindo. – Não lembro quem gemia mais alto.

– Então, pô. – ele sorriu, apertando meu joelho. – É quase a mesma coisa. Eu só não vou estar fodendo.

– Não é parecido com o que fizemos...

– Não? Porque eu me lembro de meter na buceta da loirinha e ver ao vivo e a cores seu pau sumindo dentro daquele rabão.

Meu pau deu uma leve pulsada ao me lembrar de tudo aquilo. Meu melhor amigo macetando uma buceta rosinha do meu lado, ao mesmo tempo em que eu socava no moreno gostoso e rabudo que morava perto de nós. Aquilo foi uma loucura, porém, uma loucura muito prazerosa.

– Os caras do exército, quando tem uma folga, geralmente eles vão atrás de uma buceta ou de um cuzinho. – falei, encarando-o. – E você veio aqui me pedir para assistir. Apenas...?

O sorriso estampado no rosto de Rodrigo eu conhecia bem. Era o típico sorriso cafajeste de alguém que iria aprontar.

– Vai mano, tu é meu melhor amigo. Se a situação fosse inversa, eu transaria com a minha namorada pra você ver.

– Você não tem namorada.

– Mas se eu tivesse, e se você me pedisse para me ver transando com ela...

– Já entendi.

– Então cê topa?

Olhei para ele e soltei um longo suspiro.

– Isso é um sim? – perguntou ele, abrindo um sorriso que exibia todos os dentes brancos como pérolas.

– É um talvez. – falei, segurando no ombro dele. – Eu tenho que falar com Diego primeiro, né? E se ele sentir vergonha de transar na sua frente?

– Porra, mano.

Sorri.

– Vamos juntos falar com ele?

O Negão do Exército comeu meu NamoradoOnde histórias criam vida. Descubra agora