Parte 3 se entregando ao tesão

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ESTE CONTO É PARA MAIORES DE 18 ANOS 

FOTO: Felippe Phillgrin

Eu convivia naquela casa com o Sr

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Eu convivia naquela casa com o Sr. Felippe Phillgrin e nossa relação transitava entre o Amor e o Ódio, mas eu procurava trata-lo muito bem pois sabia que quem sofreria as consequências de minha desobediência seria minha família, aos poucos eu já havia me adaptado completamente á um rapaz da sociedade, me vestia de forma elegante como meu dono queria, entretanto ainda fazendo uso da coleira e da calcinha por debaixo da roupa, havia aprendido etiqueta, como deveria me portar á mesa, como falar ao me dirigir ás pessoas e até a tocar piano. Sr. Felippe me ensinava tudo, até essa época eu ainda enxergava muito ele como um pai, não como homem, apesar de eu já ter visto ele peladinho uma vez e ter sentido muito tesão nele. Certo dia Sr. Felippe havia saído para trabalhar, Damião havia vindo me ver enquanto eu limpava a casa, Damião apontou para uma espingarda que o Sr. Phillgrin mantém acima da lareira, alisando a arma Damião comenta:

-"Ocê bem que Pudera Matar Esse Desgraçado quando ele tivesse dormindo né?"

-"Ficou louco Damião? eu não sou um assassino, se eu mato o Sr. Phillgrin a polícia vai atrás de mim"

-"Nós mata ele e some nesse mundão afora"

-"E a mina família Damião? como que fica? não quero deixar eles para trás..."

-"Pra mim não tem família nem nada, pra mim ocê tá gostando dele isso sim"

-"Estás doido Damião?" acha que eu vou gostar do homem que arruinou minha família ?"

-"Cê pensa que eu não vejo o jeito que ocê óia pra ele toda vez que ele tá perto não? minha mãe é que tem razão, ocê num é pra eu"

Ele diz isso e sai irritado. Mas o que Damião falou faz sentido, porquê eu fico tão excitado quando estou perto do Sr. Felippe? eu nem ao menos tenho admiração por esse homem. Os dias se seguiam e eu comecei á evitar o Sr. Phillgrin de todas as maneiras, evitava olha-lo nos olhos, chegar muito perto, apenas fazia minhas obrigações: Servia o jantar, lhe fazia companhia á noite quando ele chegava cansado do trabalho, eu lhe trazia seus chinelos, servia um chá e costumava tocar um pouco de piano para ele, sempre ficava sentado próximo á lareira me olhando, vez por outra, meu olhar sempre ia de encontro ao dele, o que era inevitável pois ele tinha um charme único e o cheiro do perfume dele me embriagava havia algo que sempre me atraía para ele. 

Uma vez Felippe conversava com um amigo sem que eu ouvisse 

-"Eu trouxe um menino pra morar aqui comigo já tem quase dois meses, mas até agora ele ainda não se entregou pra mim, eu não quero nada forçado sabe?" 

-"Vós mi cê é doido hahahaha eu já vi o moleque é uma gracinha ele" 

-"Ele morre de medo de mim, morre" 

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