Kang Tae-Moo, um dos maiores CEOs da Coreia do Sul, procura alternativas urgentes para fugir da pressão imposta pelo seu avô para encontrar uma noiva. Ele já estava cansado de tantas cobranças e, principalmente, comparecer a ridículos encontros às c...
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Kim Haerin estava encarando as contas em suas mãos, completamente desolada.
Naquela altura, já havia chorado, tido uma crise existencial, chorado novamente, arrumado sua casa, ido trabalhar e retornado para sua casa fazendo a mesma coisa que começou; chorado. Suas unhas estavam todas picotadas, de tanto que as havia roído pelo maldito nervosismo que estava tomando conta de seus últimos pensamentos. Não sabia mais o que fazer, para ser sincera.
Estava se matando de trabalhar em dois lugares, sendo uma conveniência por meio período, e um restaurante até sua madrugada. Aquela rotina se repetia todos os malditos dias, e ela só tinha um mísero dia de folga para cada um deles. Pensava que era o suficiente, pois estava conseguindo manter as contas e pouco a pouco indo pagar a dívida no banco. Estava tudo na medida do possível; acreditava ela.
Porém, ali, encarando as dezenas de contas e notando gastos novos que não estavam inclusos em seu planejamento, lhe restou chorar, porque sabia que não teria condições de pagar uma conta daquele valor. O que deixava a situação pior, é que não era um gasto seu, e sim de seus pais. Haerin já havia perdido a esperança de tudo aquilo. Eles gastavam, e ela pagava, porque ela era a única fonte de renda de casa, depois que a irmã mais velha fora embora para Busan, a trabalho.
Kim Haerin ficou responsável por manter aquela famíla; mas havia chegado a um ponto que era quase impossível. Eles haviam seus empregos, um pequeno quiosque no mercado central, mas aquilo acabava não sendo o suficiente para compensar todos os gastos que a família Kim tinha. Céus, os zeros não pareciam ter fim, e a cada dia somente aumentava os juros. Haerin estava ficando doida, completamente maluca. Como iria ter dinheiro para pagar tudo aquilo?
▬▬▬ O que é isso?
Foi tirada do devaneio ao encarar sua mãe, que havia entrado na cozinha com algumas sacolas em seu braco.
▬▬▬ Eu quem pergunto ▬▬▬ Haerin levantou-se, limpando o resquício de lágrimas. ▬▬▬ O que é isso? 500 mil wons, mãe? A senhora sabe que a gente não tem tudo isso.
▬▬▬ Mas você não vai receber no final do mês aquele bônus? ▬▬▬ A mais velha virou-se para a filha, e Haerin deixou seu queixo cair pelo choque.
▬▬▬ Então é isso? A senhora faz uma compra de quinhentos mil wons e quem tem que pagar sou eu? ▬▬▬ Não conseguia acreditar naquele absurdo. ▬▬▬ Eu tenho que lembrar a senhora que a gente tem uma dívida no banco e até hoje não consegui pagar ela inteira?
▬▬▬ Ah, Haerin-ah, pare de exagerar. Foram só algumas coisas. ▬▬▬ A mais velha pegou uma garrafinha de suco. ▬▬▬ E que ingratidão é essa? Eu te criei, não deixei faltar nada durante toda a sua vida e você me retribui assim?
▬▬▬ Mãe. ▬▬▬ Haerin deixou algumas lágrimas escorrerem de maneira involuntária. Sua voz havia falhado. ▬▬▬ Eu não tenho esse dinheiro. Poxa, eu... eu não consigo acreditar.