1 mês depois...
Naquela época, descobriu-se que os cães carregavam um vírus que poderia se espalhar para a humanidade, levando a uma rápida disseminação por toda a sociedade. Os infectados se transformavam em um tipo de zumbi, não eram rápidos, mas perigoso em grande número. Gradualmente, recebi treinamento de um homem que me ensinou a usar arco e flecha, bem como várias armas. Aos poucos fui melhorando minha habilidade de mirar. Pela manhã, passávamos o dia eliminando essas criaturas, pois a noite representava maior perigo devido à pouca iluminação disponível.
Durante a nossa estadia, habitamos uma pequena cabana que fazia muito frio durante à noite. Para nos aquecer, acendemos uma fogueira em frente à cabana, mas permanecemos vigilantes para evitar possíveis ataques.
O homem era de poucas palavras, sempre que falávamos, nossas conversas giravam em torno do essencial para nossa sobrevivência.
..............
Estávamos em um mercado procurando alimentos para nosso sustento, nosso próximo objetivo era obter remédios para doenças futuras.-- Se precisar de minha ajuda me chame, irei ver se tem alguma arma no porão.
Devin redireciona seu olhar para a escada que leva ao porão e eu afirmo "Ok".
Ao me deparar com uma variedade de alimentos enlatados, peguei ansiosamente uma cesta e comecei a enchê-la. Meu sorriso se alargou quando vi alguns lanches que eu particularmente gostava, levando-me a colocar o máximo que consegui na cesta, apesar de saber que Devin iria me repreender mais tarde por sobrecarregar o carro.
Ao colocá-los, levei um susto com passos vindo em minha direção, pensei que fosse Devin, por isso gritei o nome dele e não obtive resposta.
Quando me virei, ouvi vozes atrás de mim.
- Que linda, é difícil encontrar uma mulher hoje em dia, muito menos uma tão bonita quanto você. - algumas risadas foi ouvida dos outros presentes ali.
-- o que você conseguiu? Vai nos mostra! -- Outro homem fala, e eu me viro para os olhar.
- Eu-eu não quero brigar.
- Quem disse que íamos brigar? Eu só queria me divertir um pouco", disse ele, aproximando-se.
Ele acaricia meu cabelo e o coloca atrás da minha orelha - linda, acho que hoje é nosso dia de sorte.
-- Não... -- Uma lágrima rolou pelo meu rosto.
-- Relaxa, não quer brincar com a gente? Você está com medo? Hum?
-- Me deixa em paz... - solucei - Estuprador de merda.
Cuspi na cara dele e ele limpou com a manga da camisa e me segurou com raiva me prendendo contra a parede.
-- Sua idiota.
- Não! Socorro!
Ele tirou minha calcinha e naquele momento comecei a sentir nojo, odiava aqueles homens, me odiava, mesmo sabendo que não era minha culpa.
- que cadela gostosa. - um deles cheirou meu cabelo.
--Nada mal né? -- O homem que me segurava tirou o cinto e ouvimos o tiro de espingarda antes que algo pior acontecesse. - que merda! -- esbravejou.
Olhamos para trás e um de seus homens estava caído no chão com a cabeça estourada, e atrás dele está Devin com uma espingarda na mão.
-- Larga ela!
-- você está nos incomodando, ela só está se divertindo -- ele sorri.
-- Ela parece está se divertindo? Hum? - Devin segura a espingarda com mais força, pronto para atirar.
- Seu desgraçado! -- Ele tirou a arma do bolso, e antes que pudesse fazer qualquer coisa, Devin atirou.
O sangue espirrou no meu rosto, eu estava com tanto medo que não conseguia nem me mover naquele momento.
- você é louco! - Outro tiro foi disparado contra o último cara.
Naquele momento, vendo todos mortos, me senti mais segura, arrumei minhas roupas, fui até o homem que tentou me estuprar e dei vários chutes nele descontando toda minha fúria. Depois peguei a cesta com a arma que estava ao seu lado e fui até Devin.
- Vamos - Enxuguei as lágrimas do rosto e caminhei em direção ao carro.
Quando já estávamos dentro, eu apenas disse querer ir para casa.
Quando chegamos na cabana, fui até o rio, onde podia chorar sem Devin ver, tirei a roupa e entrei imediatamente na água, e esfreguei bem meu corpo com uma esponjinha até me sentir totalmente limpa.
Saindo do rio, eu me vestir e voltei para cabana, fui me deitar na cama, ouvi Devin entrar no quarto e deitar ao meu lado.
"Vai ficar tudo bem." Ele me abraçou por trás.
Eu passei a ver Devin como um grande amigo para mim, ele era sempre protetor, mesmo que arriscasse sua própria vida por mim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Salvation
HorrorLucy e seu grupo terão que lutar contra os monstros para sobreviver, mas mal sabem eles que coisas piores estão por vir.