O chip da riqueza

7 2 0
                                    

Continuo correndo, correndo o mais rápido que minhas pernas aguentam, fugindo dos gigantes de ferro, procuro por todos os lados o meu irmão e a Estela, mas não encontro nenhum deles.

Cada vez eles estavam chegando mais perto, e eu fiquei perdendo minha força pelo cansaço que me fez perder o ritmo para conseguir não ser pega. Na minha procura dos meus parceiros acabo batendo em algo, " No que eu bati? ", olho rapidamente enquanto me levanto, e é um menino de cabelo marrom com expressão de confuso com toda essa situação, olho um pouco mais para trás e vejo os robôs chegado.

Me levanto rápido e continuo a correr, acho uma caçamba de lixo em uma das bifurcações, " ... " faço cara de nojo, mas me escondo entre ela e a parede, " O que eu não faço para fugir?... ", os robôs passam reto já que não detectam o meu cheiro por causa do lixo, " Ufa, pensei que fosse meu fim...", penso respirando mais aliviada.

Começo a me mover para sair e vejo que o robôs começam a voltar, me escondo novamente no meu esconderijo, mesmo odiando o cheiro cheiro repulsivo do lugar.

- ...Acho que detectei uma fonte de calor quando passei por aqui... - diz um dos robôs

-...Certo... Vamos verificar o local...

Começo a entrar em desespero sem saber o que fazer, olho para todos os cantos que consigo, mas não há nada que eu possa fazer, até que eu vejo o garoto de antes vindo para perto dos robôs.

- Bom dia - diz ele abrindo sorriso.

-... O que deseja civil...

- É que eu ouvi que vocês estão procurando uma pessoa, e eu acho que a vi.

" Ele vai mostrar onde eu estou?... ", comecei a tremer.

- Eu vi ela se escondendo por aqui e depois de passarem ela foi para o outro lado da bifurcação.

" Pera... que? ", fiquei só ali, sem saber o que fazer, segundos depois os robôs foram embora e o garoto olhou em minha direção.

- Já pode sair se não percebeu.

- Tinha visto sim... - digo enquanto saio de lá - Só tava dando mais um tempo.

- Um obrigada cairia bem.

- É para falar o que?

- Obrigada - diz sem paciência

- De nada - digo indo embora - Até nunca mais.

Ele me olho com a cara de que ainda está raciocinando o que aconteceu, " Tô vendo que é lerdo", e começo a andar para o lado oposto dele, e ele começa vir atrás de mim.

- Por que eles estavam atrás de você?

- Me confundiram com outra pessoa... - digo olhando de canto para ele.

- Acha que eu vou cair nessa? Tenho certeza que é uma ladra - diz confiante.

- Não sou não - " Garoto insistente ", penso ficando de saco cheio daquele garoto.

- Pode me falar a verdade, eu acabei de te ajudar.

- Eu não precisava da sua ajuda, estava tudo sobre controle.

- Ah! Claro, então ser pega estava nos seus planos - diz com cara de deboche - Então você é uma ratinha ladra... entendi.

Paro e me viro de frete a ele.

-O que você quer, ein garoto?

- Nada importante, eu só estava sem nada para fazer dai vim aqui ajudar ladras em apuros.

Olho para ele com a raiva estampada no meu rosto, ele olha para o relógio e depois volta a olhar para mim.

- Tenho que ir então ratinha "não" ladra - diz fazendo fazendo com os dedos as aspas da palavra "não".

O último rouboOnde histórias criam vida. Descubra agora