CINCO

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Zack ou Antônio como o mesmo se apresentou a Faith estava sempre junto aos homens que trabalham com o chefe. A última notícia que os homens haviam recebido era que King Lee estava voltando para Chicago. Geórgia temia o homem, e disse várias vezes a Antônio, que King Lee era o diabo encarnado.
Sentada em um dos bancos perto da delegacia onde Halstead trabalhava. Geórgia esperava por Halstead. Vestida com sua calça jeans, um moletom e um boné em seu cabelos loiros Geórgia ruía as unhas preocupada que alguém a reconheceria.

— Geórgia? — Geórgia virou assustada para a voz não tão desconhecida mas que ela não escutava a meses.
— Adam? — Georgia levantou seu boné um pouco para olhar melhor o policial e ter certeza de que era ele mesmo.
— O que você está fazendo aqui? Você sabe que pode ser perigoso para você não sabe?
— É...eu sei...— Geórgia olhou para trás novamente preocupada e adam a olha preocupado. — Ahm...Você acha que...— Geórgia estava inquieta no banco e adam novamente não podia deixar de notar a inquietação da mulher. — Você acha que o Jay vai demorar? Eu realmente preciso falar com ele.
— Geórgia! — Adam segurou os ombros de Geórgia, fazendo a se retrair. — Ei! Ei! Calma! Eu não vou te machucar.
— Não...— Geórgia se retraiu novamente. — Não me toca!
— Geórgia! Geórgia! — Adam estralou seus dedo trazendo a atenção da Geórgia para o policial. — Você precisa de ajuda?
— Não! — A loira novamente passa as mãos em seus cabelos. — Fala para o Halstead que eu tento falar com ele outro dia. Eu preciso ir!
— Geórgia!

Ruzek subiu as escadas do distrito indo em direção a mesa do Halstead. Algo estava errada com a Geórgia e Adam sentia que o Halstead sabia.
  — Geórgia estava lá em baixo. — Ruzek disse direto fazendo Jay focar toda sua atenção no policial.
   — Estava? Como assim estava? Para onde ela foi? — Halstead perguntou confuso.
— Eu não sei cara...— Ruzek coçou sua barba pensativo. — Ela estava estranha...Muito estranha. Era como se ela não fosse a Geórgia.
Halstead olhou para o nada pensativo confirmando as suspeitas de Ruzek, de que ele sabia o que está a acontecendo com a mulher.
— Você sabe o que está acontecendo com ela? — Ruzek perguntou sorrateiramente.
— Não. — Halstead disse abaixando a cabeça. — Ela desapareceu por semanas e então apareceu completamente estranha, como se...Como se não fosse mais ela.
— Algo aconteceu Jay! Geórgia estava agindo como se ela estivesse dopada. Eu acho que ela estava drogada.

De volta a casa aonde Geórgia estava ficando; Antônio estava sentado no sofá e ao seu lado Geórgia se sentou frustrada. Puff foi o barulho que a loira soltou, chamando imediatamente a atenção de Antônio.
— O que houve? — Antônio perguntou.
— O seu amigo e nada é a mesma coisa. — Geórgia disse emburrada.
— Quem? Jay?
— Ele mesmo. Eu fui até a delegacia...— Antônio a interrompe antes que os outros pudesse a escutar.
— Shiiii!!! — Antônio colocou sua mão na boca de Geórgia. — Você ficou louca?
— Sim! Eu quero sair! Eu não aguento mais Antônio. Eu estou morrendo por dentro.
Antônio levantou do sofá e levou Geórgia para um dos quartos que havia no primeiro andar. Os homens que estavam ali, Deus pequenos tapas nas costa de Antônio achando que ele é Geórgia estavam indo para o quarto com outro propósito. Ao entrar no quarto Antônio tranca a porta e Geórgia desaba na cama.
— Coisas horríveis aconteceram comigo aqui. Eu...Eu estive usando drogas para acalentar minha dor. Mas é como se não tivesse cura. Eu estou morrendo por dentro Antônio eu preciso sair.
— Geórgia. — Antônio chamou-a fazendo-a olhar em seus olhos. — Está quase acabando. Eu prometo! Aguenta só mais um pouco. Tudo bem?
— Só mais um pouco? — Geórgia perguntou esperançosa.
— Só mais um pouco. Eu te prometo G você vai sair dessa. Nos vamos sair dessa.

King Lee esperava por Antônio em sua sala, o homem estava furioso. Zack ou qualquer que seja seu nome o achava um idiota. Seus policiais o informaram que havia um infiltrado em seu time junto com a descrição.
Nem todo mundo da gangue sabia que ele estava de volta a Chicago. Alguns acreditavam que ele ainda estava a caminho. E era isso que ele mais gostava, deixar as pessoas confusas.
Antônio saiu do quarto em que estava com Geórgia quando um dos seus "amigos" pediu para que ele o seguisse. Antônio sem estranhar foi junto ao homem até uma sala que até então ele não fazia ideia que havia na casa.
Quando entrou, Antônio se deparou com o chefe, King Lee estava em carne e osso em sua frente. Ele finalmente iria conhecer o homem que todos temiam em Chicago.

— Zack? – King Lee perguntou e Antônio confirmou com a cabeça. — Pode se sentar por favor.

Assim Antônio fez, sentou-se na cadeira que estava de frente para  King Lee. Antônio olhou para um lado, depois olhou para o outro...Não precisava ser um gênio para perceber que a conversa que eles teriam naquela sala não seria nada amigável.

   — Qual o seu nome mesmo? — King Lee perguntou como se não tivesse falado o nome falso de Antônio a dois segundos atrás.

    — Zack. — Antônio limitou-se e King Lee começou a rir. — Eu disse algo engraçado?

   — Sim...Ah você achou mesmo que iria conseguir me enganar com seu nome falso? — Antônio  sabia que a partir daquele momento não teria mais como ele fingir ser quem ele não era e que Zack, estava morto. — Antônio Dawson...E você que vem protegendo a Faith certo?

    — O que você quer com ela? — Antônio perguntou furioso.

    — Justiça! — King Lee bateu sua mão na mesa. — Ela tirou tudo de mim!

   — Como o que? — Antônio perguntou com um pouco de desdém em sua voz. — Se formos colocar na mesa...Ela é quem merece justiça. Você quase a matou!

    — O que eu vou fazer com ela não é nada do que ela passou naquele porão. — King Lee soltou uma risada macabra. — Eu vou te deixar ir Antônio, quero que a polícia fique ciente que eu sei de tudo e de todos...

  Antônio se levantou e saiu furioso da casa. Geórgia notou e achou estranho que o policial tenha saído sem ao menos falar com ela.
   Ao virar a esquina Antônio sentiu seu celular vibrar e respirou aliviado ao olhar a tela e ver o nome da Burgess no visor.

— Você precisa voltar! — A voz desesperada de Burgess chamou a atenção de Antônio.

— Eu sei eu estou indo para casa.

— Não! Vá direto para a delegacia. — Antônio ficou em silêncio não entendendo o que sua amiga estava dizendo. — Voight levou a Faith.

— O quê? – Antônio entrou no carro e começou a dirigir. — Kim eles sabem quem eu sou. 

— Faith...— Burgess respirou fundo. — Eu sinto que ela está escondendo algo.

— Ela não está! King Lee fez questão de deixar claro que a quer morta.  E eu não vou deixar isso acontecer!


N/A:

Demorou? Sim! Mas eu tenho um motivo plausível gente. Então! Eu sou professora e esse ano tem sido um ano beeeeeem agitado. Mas prometo atualizar com mais frequência! Comentem e dê like e me diga o que estão achando da história. Beijo!

A informanteOnde histórias criam vida. Descubra agora