DEZ

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      Algumas semanas se passaram e apesar da consecutivas tentativas do policial em falar com a Geórgia todas eram falhas. Decidido a falar com a informante Jay pediu para que Joseph a leva-se para as docas. 
      Sentado esperando seus dois informantes;  Halstead os viu chegando sorridentes e de mais dadas. O policial não gostou do que viu, sentia um misto de raiva e ciúmes.  Quando Geórgia viu o policial a mulher imediatamente parou aonde estava e olhou com raiva para  Joseph. Jay respirou fundo sabia que seria uma longa conversa.

— Estamos aqui chefe. — Joseph disse sorrindo nervoso e Halstead apenas acenou com a cabeça. O silêncio era excruciante; Geórgia e Halstead apenas se encaravam. Joseph se sentiu em um fogo cruzado e decidiu quebrar o silêncio. — Eu vou olhar os barcos .

— Porquê você está me evitando? — Halstead quebrou o silêncio dos dois.

Geórgia respirou fundo. Aquela conversa era uma conversa que ela estava adiando, ela não queria falar com ele.

— Jay podemos deixar para conversar depois?

— Porquê? Porque você não me dizer o que estar errado? — Geórgia fechou os olhos e novamente respirou fundo. — Eu preciso que você fale comigo!

— Eu não quero falar com você Jay! Você não percebeu? — Geórgia falou alto. — Eu quero espaço! Eu...

— Você o que?

— Eu só quero terminar tudo isso e viver minha vida.

— Você diz sua vida com Josep? — Halstead perguntou com um misto de ciúmes. — Vocês estão juntos?

— Eca! Não! — Geórgia fez uma cara de nojo. Geórgia tinha Joseph como um amigo embora algumas vezes ela não tinha certeza se podia confiar cem por cento nele. — Joseph é meu amigo.

— Amigos não andam de mãos dadas.

— Jay sério? — Geórgia não acreditava no que estava escutando.

— O que você espera que eu diga? Ham? Você me beija em um dia no outro me dá um gelo e não fala mais comigo e quando eu te vejo você está de mãos dadas com outra pessoa.  — Geórgia riu do policial o deixando mais irritado ainda.

— Eu estou indo embora Jay.

     Joseph que estava de longe escutando tudo riu de seu chefe. O policial estava morrendo de ciúmes e não sabia esconder. Ao olhar para a rua perto das docas Joseph via o quão tranquila estava a cidade de Chicago, e se perguntava quando ele viveria aquela vida tranquila. Ao observar novamente a rua; Joseph viu uma caminhonete preta passando bem devagar, ao ver o vidro da caminhonete abaixar Joseph avistou uma arma, sua única opção era abaixar e se esconder.

    Tiros ecoavam por toda a doca. Jay se jogou encima de Geórgia para protegê-la e pegou sua arma. O policial atirou em direção ao carro sem parar conseguindo acertar um dos capangas. O carro acelerou e Jay saiu de cima da loira.

— Você está bem? — Jay perguntou procurando por algum vestígio de sangue.

— Eu estou bem, cadê o Joseph? — Geórgia levantou preocupada com o amigo. — JOSEPH!

— Eu estou bem! Eu...— Joseph levantou ofegante e Geórgia o abraçou. — Estou bem.

— Graças a Deus. — Geórgia disse ainda abrandando Joseph e o mesmo riu.

  — Eu preciso ligar para o Voight. — Jay disse e saiu para um pouco longe dos dois.

— Ele está com ciúmes. — Joseph disse olhando o policial falar no telefone.

— Você também? Qual é! Jay com ciúmes de mim? Em que mundo Jay se interessaria por alguém como eu? — Joseph olhou frustrado para a amiga, ela não sabia da beleza que a mesma tinha.

—  Eu não vou dizer mais nada. — Joseph levantou as duas mãos em rendição.

Alguns minutos depois carros de polícia e os detetives chegam ao lugar onde houveram os tiros, fitas amarelas falando "cena do crime" foram colocadas ao redor da doca. Geórgia e Joseph falaram com os policiais e estavam só esperando a liberação dos mesmos para serem liberados. Joseph tinha certeza que Voight iria querer falar com ele por isso ainda não podia ir embora.

— Tudo bem! Nos precisamos por Joseph e Geórgia na proteção de testemunhas.

— Eu não vou para lugar nenhum! — Geórgia diz chamando a atenção de Voight. — O que me garante que não tem algum policial envolvido? Eu não me sinto segura com pessoas estranhas do qual eu não confio.

  — Eu conheço um policial corrupto quando eu vejo um. — Voight disse para Geórgia. A loira apenas deu uma risada de escárnio. — Minha delegacia não tem policial corrupto eu posso te garantir isso!

  — Sarg! Encontraram a caminhonete preta a duas quadras daqui. — Hailey informou o seu sargento. E olhou entre Halstead e Geórgia. Seu parceiro estava encarando a loira como se houvesse somente ela naquele lugar. Hailey  sabia que seu parceiro estava apaixonado e sabia que seu sargento teria um ataque cardíaco ao descobrir.

— Tudo bem! Você e Atwater vão até a caminhonete, eu preciso do Halstead aqui comigo. — Hailey concordou. Voight olhou para o policial que continuava olhando para a Geórgia. — Você quer me dizer o que está acontecendo?

  — Ela está traumatizada, ela não confia em ninguém. — Voight olhou novamente para a loira. — Ela confia em mim.

— Eu consigo ver isso, sabe o que eu consigo ver também? O quão envolvido você está. — Halstead pela primeira vez olhou para o seu sargento. — Eu te perguntei se estava acontecendo alguma coisa e você olhou nos meus olhos e disse que não.  Ela vai ficar com você.

— O que? — Jay perguntou confuso.

— Já que você é a única pessoa que ela confia.

Voight foi em direção a Geórgia e Joseph e explicou que Joseph iria para uma casa de proteção a testemunhas e que Geórgia iria para outro lugar. confusa;  Geórgia olhou para o detetive.

— Para aonde eu vou?

— Você fica com Halstead. — Voight disse. — Ela é sua responsabilidade agora.

                                  • •

                             VOLTEI!!!!!!

Gente estou igual fantasma, sumindo e aparecendo toda hora!

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A informanteOnde histórias criam vida. Descubra agora