Coloque todo seu amor em mim || DKBK

E sua língua tão má

+ esse capítulo sofreu algumas alterações! no mais, espero que gostem! beijos

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Libras é uma segunda língua e ela está sujeita a variações dependendo da localidade. Embora a história se passe no Japão, os exemplos que utilizei está de acordo com a norma brasileira — sei muito pouco de libras, então utilizei alguns sites e aplicativos como referência, portanto, algumas descrições podem estar erradas ou incompletas. Caso note isso, por favor, avise gentilmente que farei novas pesquisas e farei a modificação. Grata.

II — Não Compartilhe seus sentimentos

Durante o decorrer da semana, Izuku esteve mais ciente da presença de Bakugou ao ser redor do que nunca. Ele o observava com fascínio frequente, mas, diferente da primeira vez em que compartilharam seus calores juntos porque eram as únicas pessoas disponíveis, saber de antemão que estavam prestes a se encontrar na mesma situação, possibilitou que ele pudesse catalogar todas as mudanças de comportamento que o loiro poderia ter.

Bakugou parecia seguir uma dieta rigorosa desde sempre, mas com a aparente chegada de seu pré-aquecimento, Izuku o tinha flagrado devorando alguns biscoitos aleatoriamente. Ele também resmungava com mais frequência e encontrá-lo com o aparelho auditivo desligado era uma ocorrência comum. As outras mudanças, menos sutis, é que ele parecia gostar de ficar rodeado da presença de seus amigos, mais do que antes.

Vez ou outra Kirishima havia se juntado a eles durante a patrulha — uma adição bem-vinda — e quase não repreendia os toques exagerados de Denki — como roçar os ombros provocativamente, dar algumas cotoveladas, ou deixar que o loiro de mechas pretas deixasse a cabeça apoiada sobre seu ombro. Talvez por serem os únicos ômegas do BakuSquad, Bakugou se tornava mais apegado a ele nessa época do que em qualquer outra. Ele parecia extremamente confortável com Denki invadindo seu espaço pessoal.

Isso não o tornava meloso ou alguém que fizesse grandes demonstrações públicas de afeto, mas para quem o conhecia bem, era difícil não notar todas as sutilezas acentuadas.

Deku também esteve incluído dentro delas, assim como qualquer um que fizesse parte do pequeno círculo de amizade de Bakugou. Durante a patrulha, era impossível não se animar quando ele se inclinava sutilmente contra o seu lado. Seus ombros estavam a uma cabeça de distância graças a diferença de altura, mas Deku gostava de ter o ombro de Bakugou roçando seu braço quando caminhavam lado a lado. O loiro também havia tentado alimentá-lo duas vezes com uma marmita que trouxera de casa — uma vez, ele tinha ouvido que, quando Bakugou estava excessivamente nervoso, ele encontrava conforto na cozinha, o que rendia refeições suculentas.

Ele aceitou as duas marmitas com entusiasmo; não havia necessidade de omitir seu cheiro, portanto, deixou que seus feromônios alfa-contente se espalhassem pela rua. Ele não queria que Bakugou tivesse qualquer dúvida sobre sua gratidão e o sorriso ladino, quase orgulhoso que recebeu em troca valeu a pena.

O fim de semana chegou e isso, no entanto, não implicava que ele tinha tirado os dois dias para descansar. Houve um evento ao ar livre durante a noite do sábado. Alguns heróis, incluindo ele, haviam sido escalados para cobrir o evento — a maioria, era quase inteiramente composta por seus ex-colegas de classe e atuais colegas de trabalho.

Por ser um grande evento, os responsáveis abriram uma reunião online afim de dividir os heróis e policiais em dois grupos: um que ficaria encarregado de trabalhar dentro do evento, e outro que patrulharia as ruas ao redor dele. A decisão foi incrivelmente fácil de tomar; Izuku prontamente se voluntariou para fazer parte do segundo grupo, mas seus superiores pareciam ter outros planos.