Capítulo 9-do seu profundo por vir

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"Eu não tenho permissão para ir a Hogsmeade, Isabella", disse Harry, lembrando a garota mais uma vez.

"Não se preocupe com isso, eu posso conseguir alguém para forjar isso, assista", Isabella acenou com o braço, rejeitando os protestos de Harry: "Dawson!"

Uma garota baixa e rechonchuda vagou ao chamar seu nome, vestindo vestes de Ravenclaw e um lenço Hufflepuff, "Avery. Precisa de alguma coisa?"

Isabella acenou com a cabeça rapidamente: "Escorrega para minha amiga, de preferência antes de sábado".

Dawson olhou para Harry: "Nome?"

"Wh– o quê?" Harry gaguejou, olhando entre as duas meninas. Dawson revirou os olhos.

"Como assinarei o boleto?" Ela reiterou, impaciente.

"Ah, uh. Vernon Dursley."

Dawson rabiscou algo em um caderno, depois se despediu de Isabella antes de partir pelo corredor.

"Viu?" Isabella disse presunçosamente: "Agora você pode visitar com o resto de nós, já esteve antes?"

Foi assim que Harry se viu isolado entre Tom Riddle e Isabella Avery em uma manhã fria de novembro, abrindo caminho em meio a uma multidão de manifestantes no Beco Diagonal.

"Blimey, Isabella, eu não imaginava que haveria cânticos", Harry gritou para o grande grupo de pessoas, a maioria mulheres, reunidas na praça, "Pensei que você disse que era apenas uma reunião..."

Isabella corou: "Bem, as reuniões podem ficar muito chatas, então pensei que seu primeiro gosto deveria ser em uma marcha!"

"Isso não é... ilegal, é?" Harry murmurou, seguindo Isabella através da multidão.

"Não", respondeu Tom, "Não é ilegal. Apenas muito mal visto pelo Ministério."

"É tão alto", Harry praticamente gritou, "Por que há tanta gente? Eles não estão preocupados com a guerra?"

Isabella olhou para Harry com um franzir da testa: "A justiça social não para para nenhum homem".

"Nem mesmo um assassinato em massa?" Harry murmurou, sabendo que Isabel não podia ouvi-lo. Tom fez e riu.

"Nem mesmo para um assassino em massa", disse Tom.

Eles se moveram com a multidão, Isabella de alguma forma ganhando um pôster para acenar e Harry apenas tentando não se perder, até que Tom pegou seus cotovelos e sussurrou em seus ouvidos.

"Precisamos sair daqui, agora."

"O quê? Por quê?" Isabella lamentou: "Não precisamos ficar horas de volta".

Tom balançou a cabeça, olhando para algo por cima de seus ombros. Harry virou-se para olhar, com a cabeça a espreitar a multidão e a seguir a linha de visão de Tom. A única coisa que se destacou foi um homem sorridente, vestido de bordô, empoleirado na base de uma estátua, rodopiando sua varinha sobre os dedos. Harry começou quando reconheceu o suspiro em seu peito. Um apoiador de Grindelwald.

"Tom está certo, vamos lá." Harry disse, deixando-se arrastar pela multidão novamente. Era muito mais difícil ir contra o fluxo, mas ninguém mais parecia perceber que algo estava prestes a acontecer. O ar tinha ficado obsoleto, as vozes cantando ainda tão barulhentas quanto um coro e tão harmonizadas, mas havia uma corrente de magia no ar que parecia cercar a área.

"Alas anti-aparição", disse Tom, e parecia que alguns outros haviam notado a mudança, "E tenho certeza de que bloquearam o floo".

"Droga!" Isabella sibilou, os três emergindo da multidão e se vendo trancados para fora do pub em que haviam chegado.

Good night, darlingOnde histórias criam vida. Descubra agora