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— Ganguezinha de merda? – Tom se afastou de mim e fica irritado – você está ciente do que está dizendo? Ou melhor, está ciente do que somos capazes? – ele sorri desacreditado – garota, eu criei tudo isso, sabe uma coisa que me deixa puto? É quando alguém cagar para uma criação minha, The Canadians passou a ser uma das gangues mais temidas, e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando, e isso é algo muito arriscado para sua vidinha de merda, tem noção disso?

Um silêncio constrangedor pareou no lugar, eu não ousei falar nenhum "piu".

— HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMELÔ, VOCÊ ME RESPONDE! – grita e eu me encolho – despois a gente mata e ainda é considerado crime, eu não entendo isso – disse ele "emputecido".

— O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês.

— Você é um caso raro, em vez de querer estar na minha cama está me desafiando e implorando pela sua morte.

— Eu nunca iria querer estar em sua cama, Kaulitz, você é sujo, podre e de gente assim eu quero é distância! – levantei do sofá e tentei me afastar o máximo possível de Tom, mas ele me puxou com toda força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

— Tem certeza? – disse e logo ele apertou a minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda – você é gostosa! – ele sussurrou em meu ouvido – podia ser mais uma das minhas vadias...

Agora ele passou dos limites.

Me afatei dele e com toda coragem (e força) do mundo eu dei um tapa forte e estralado no rosto dele.

– SUA VADIA! – gritou um uma das mãos no lado do rosto atingido – você está mesmo brincando com a voda, né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou afim de te matar e depois ainda ter que enterrar obseu corpo. Eu vou dormir, e quando acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui.

— Você não sabe o quanto estou feliz de ouvir isso – falei indo para o famoso sofá.

Assim que o sol raiasse eu iria dar o fora dali.

🥀🔞

Três dias se passaram e tudo oque havia acontecido não saia da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte.

Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para casa, fiquei de castigo, isso é óbvio, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa foi um exagero e blá, blá, blá.

Estava na minha cama lendo algo interessante que havia naquelas revistas sem graças que eu adorava comprar, vai entender.

A tristeza batia quando eu me lembrava que só havia mais duas semanas de férias.

O telefone tocou.

— E aí putinha de GTA, já está na esquina? – era Ashy, minha melhor amiga.

— Claro, até porque esquina é de outro nível, tem até telefone residencial.

— Vai te foder, Morgana! Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residencial, ué.

— Tá, fala logo oque você quer – suspiro.

— Vem aqui em casa, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha – Ashy faz drama.

— Garanti que você não quer uma puta na sua cama – falei e Ashy riu.

— Puta, quem é puta? Eu falei algo? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa... a Fiona, claro.

Como ela me ama.

Possessive - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora