Nuvens Tristes, Que Nem Eu.

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Havia um mundo pequeno, um que nem todos eram felizes, posso dizer que ninguém, literalmente ninguém ligava para absolutamente nada. Porém, para acabar com esse desânimo eterno, Deuses que não apareciam por volta de anos retornam para cuidar de sua terra, assim utilizando sua luz para iluminar aquela escuridão imensa que havia naquele local. 

Aquela escuridão que domina seu quarto de noite, aquela escuridão que acontece quando as nuvens se juntam, aquela escuridão em sua mente vazia...

Provavelmente você aí atrás da tela pode estar pensando que foram os seres humanos que fizeram o brilho sumir. Bom, está certo no sentido emocional, mas, tinha uma coisa nessa terra chamada "infecção ", que era feita por uma única criança, uma criança que antes era uma criança normal até os humanos irem longe demais com a mesma e ela ser o que ela é hoje: uma entidade. Essa criança ficou com sede de vingança e agora quer que a Terra inteira junto com os humanos suma –e isso já está acontecendo, aos poucos–.

A crueldade era muita antes dos Deuses aparecerem e quando eles apareceram, já era tarde demais.

Os Deuses conseguiram recuperar a  alegria do mundo, mais nada.

—•—

Saitho, um jovem de 20 anos, usava óculos digitais por conta de seu "problema" em seus olhos, se encontrava dormindo em seu apartamento não muito grande, só o básico para uma pessoa morar.

O mesmo morava sozinho, apenas com seus passatempos e seu silêncio.

Beep Beep...Beep Beep... Beep Beep..

Esse é o som que o alarme fazia antes de ser desligado brutalmente pela mão sonolenta do jovem.

— Mais um dia de trabalho...— O mesmo se senta na ponta da cama e pega seus óculos que estavam em sua frente na cômoda, o coloca e o liga. Depois de um tempo de carregamento, Saitho pode enxergar novamente (não, ele não é cego, apenas não consegue enxergar quando o óculos está em seu rosto enquanto não está ligado).

Ele lentamente se levanta, boceja e se dirige ao seu banheiro, fazendo as coisas que já fazia todos os dias de manhã cedo. Logo após ele vai ao seu guarda-roupa, pegando um terno formal -já que a cafeteria onde o mesmo trabalha só permite ternos sociais pretos- e se veste com pouca vontade de sair para trabalhar.

Já pronto, ele pega sua mochila com suas coisas e sai com seu novo celular na mão, já que ele não havia ainda nenhum contato além do de sua chefe, não tinha com quem conversar, então o mesmo guarda o celular em seu bolso e continua seu rumo até seu trabalho. 

O clima estava frio, porém agradável. As nuvens estavam meio acizentadas, dando a conclusão de que vai chover de novo mais tarde. "Como assim de novo?" Nesta madrugada aconteceu uma chuva bem forte, alagando demais as ruas de Canadá. Estavam em um período muito chuvoso, várias casas estavam alagadas e várias pessoas em casa por conta de refriados ou gripes pesadas.

Saitho estava caminhando com passos até que curtos, já que ainda era 7:34, porém, um carro em alta velocidade passa em uma poça de água próximo ao jovem, que acaba com seu terno molhado. Sortemente, seu celular ainda estava em funcionamento. O mesmo suspira pesado e é obrigado a voltar para casa rapidamente para trocar de roupa.

Chegando em seu guarda-roupa novamente viu que não havia mais nenhum terno sobrando, então Saitho acaba pegando uma calça Jeans destroyed (calça com rasgos), um casaco longo todo branco e um colete suéter por cima. Seu salário é de 2.000 por mês, então 20% tirado dele não faria problema para ele.

—•—

Ele chega na cafeteria e sua colega de trabalho estava servindo uns clientes por si mesma, então quando o cliente sai, ele decide se aproximar dela, que quando o avistou correu para abraçar o mesmo, que ficou bem desconfortável com a situação que se encontrava.

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