Notas Iniciais: Eu escuto Tião Carreiro e Pardinho com certa frequência, desde que me conheço por gente. E foi há algum tempo atrás escutando o 'Rei do gado', que a ideia me surgiu e eu meti a cara ignorando local e qualidade de terra, ou qualquer condição climática para plantação de café e criação de gado... E mais, no meio da escrita descobri que havia uma resposta de Liu e Léu 'Rei do café', o que me deixou ainda mais animada na época! E agora com a reprise da novela chegando ao fim, lembrei que tinha essa coisinha e resolvi trazer pra esse shipp que amo muito!!!
Então é isso, boa leitura!!!
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Em um bar situado na cidade de Busan, muito bem frequentado pela alta sociedade, foi que esta passagem aconteceu. Naquele local não se viam bebidas de gosto duvidoso, tudo sempre da melhor qualidade era servido ali.
O bar, que tinha portais grandes e largos, estava lotado de grã-finos que, já ao cair da tarde, juntavam-se ali para jogar suas conversas fora enquanto bebiam boas doses de champanhe, whisky e o que de mais caro o estabelecimento poderia servir.
Por todo seu espaço viam-se jogos de mesas e cadeiras, todos em ferro pesado. O balcão de madeira polida, ocupava uma grande extensão mais ao fundo, fazendo com que qualquer pessoa que adentrasse o recinto, percorresse um longo caminho por entre as mesas para alcançá-lo.
Naquele dia, em especial muitos dos clientes que ali estavam, apareceram para prestigiar a visita de um nobre fazendeiro, o maior dono de terras de café que Busan e todas as cidades da redondeza já ouviram falar. Ele havia sido criado por aquela região e vez ou outra fazia parada no bar, juntando assim um número grande de pessoas à sua volta. Era um homem sempre bem vestido, de cabelos loiros, que tinha sua vida vivida mas que não aparentava em nada os anos passados
O burburinho constante que era ouvido no recinto, pelas tantas vozes que por ali estavam, se demorou até o anoitecer, com talvez menos clientes mas não menos exaltados. Mesmo assim, quando um estranho se fez presente, foi como um estalo que todos silenciaram-se em questão de segundos.
Um peão, botas nos pés, uma calça jeans surrada, chapéu na cabeça, atravessou o local e aproximou-se do balcão, pedindo que lhe servissem uma pinga. Ora, era um bar, claro que tinha a bebida solicitada, mas não era um costume ver alguém tão mal vestido, um sujeito simples, adentrar tal local para pedir a dita pinga. Apoiou-se no balcão enquanto o atendente e proprietário lhe enchia o copo.
- O moço não é dessas bandas, não é mesmo? - perguntou o senhor depois de já ter colocado a dose no copo, recebendo um leve acenar de cabeça. - Qual sua graça, senhor?
- Eu me chamo Namjoon, e estou de passagem indo de volta pra minha cidade. - terminou a sentença virando o copo de uma só vez, bebendo seu conteúdo num gole só, e batendo o mesmo no balcão.
Todos os olhares estavam fixos na figura alta encostada no balcão, contrastando com o ambiente ao seu redor, um costume das pessoas por ali era encarar quem não conheciam ou julgavam ser qualquer pé-rapado.
Namjoon tirou o chapéu que lhe cobria a cabeça, de grande ajuda durante o dia lhe livrando de esquentar o juízo, e nas noites lhe assegurava contra o sereno, revelando os cabelos negros que tinha. O movimento foi seguido minuciosamente pelo dono dos cafezais citado anteriormente. Ele nunca havia visto tal homem nas proximidades nem tanto nas suas viagens. O porte de presença máscula, peito largo quase a ponto de arrebentar os botões da camisa, camisa essa que nos braços parecia estar apertada, o tecido esticado envolvendo cada músculo e então, os olhos de jabuticaba não foram capazes de manter contato com os dele quando se encontram pela primeira vez naquela noite.
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O Rei do Gado e o Rei do Café - Namkook
Storie d'amoreO fato de ninguém carregar estrela na testa nem cartaz de apresentação faz com que Jungkook e Namjoon se conheçam em circunstâncias um tanto quanto desconfortáveis. Mas o desconforto é colocado de lado quando títulos não se fazem mais tão important...