🍁CAPÍTULO II- SENSAÇÃO DE CULPA🍁

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*ATENÇÃO!! ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL⚠️

Naquela manhã quando rosa chegou para trabalhar, notou que tinha algo diferente no ambiente da casa. Notou que Luci estava quieta naquela manhã, seu patrão também parecia algo diferente, até acordou cedo

"Senhor, aconteceu alguma coisa? A Luci está meio quietinha hoje?" Pergunta enquanto coloca o café sobre a mesa

"Ela está assim porque fez algo de errado, e eu lhe dei uma bronca!" Terminando de comer, como sempre pega suas coisas e se dirige para a porta " Hoje você a leva para a escola!"

"Claro."

Mais tarde depois do almoço, Luci corre até a porta da frente para poder sair, mas antes mesmo de abrir a porta é detida por Rosa

"Aonde você pensa que vai, mocinha?"

Luci se vira para olhar para a mulher

"Brincar no corredor.''

"Não!"

"Por que não?" pergunta chorosa

"Porque seu pai disse que não."

"Rosa!" A pequena protesta emburrada

"Rosa nada, brinque aqui dentro!"

Emburrada a menina caminha até o sofá e se senta de braços cruzados

"Meu pai é um chato!"

"Ei, seu pai só está te protegendo, ele só faz isso porque você seguiu aquele moço ontem."

"Mas, ele não fez nada."

"Mas, poderia ter feito, não se sabe como é esse rapaz, ainda mais que ele fica agindo estranho assim, você tem que ficar longe dele!" Rosa vai até a cozinha

"Ele não é louco, Rosa," Luci também vai até a cozinha atrás da mais velha "ele é doente, eu perguntei a minha professora, ela disse que não é a pisadeira como você falou, ou que ele é doido, é que ele é doente, como foi mesmo o nome que ela falou?" leva a mão a testa enquanto tenta se lembrar " Esqueci o nome, mas ela falou que ele pode gritar assim por que tem medo de algo."

Rosa encara a menina por alguns segundos, um pouco intrigada, aquela menina podia ser astuta às vezes

"Bom, pode ser, mas como não temos certeza é melhor você ficar longe dele, ou seu pai vai brigar com você!"

Luci caminha até uma das cadeiras e se senta, apoia as mãozinhas sobre a mesa de vidro e o queixinho sobre as mãos

"Eu acho que ele é assim por que é sozinho, ele mora lá sozinho."

"Hoje quando voltei da escola depois de levar você, ele me parou e perguntou se seu pai havia brigado com você, eu menti que não, já que o coitado parecia bem preocupado."

"Viu, Rosa? Eu disse que ele não parece mau."

"Mesmo assim Luci, não sabemos de coração de ninguém, é melhor você obedecer o seu pai!"

Luci resmunga alguma coisa que Rosa não consegue entender e também não dá o trabalho de perguntar.

Já era final da tarde e quase na hora do horário de Rosa sair do trabalho, e ela estava na cozinha terminando de preparar o jantar para deixar pronto para que quando Vicente chegue possa comer, quando de repente ouve gritos de Luci chamando por ela. Os gritos vinham da varanda

"O que foi menina?" Rosa encontra Luci no meio da sala correndo em sua direção, a menina lhe agarra o braço e lhe arrasta até a varanda, e começa a apontar para o lado, Rosa não vê nada "O quê menina?"

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