Capitulo 13

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Um mês depois...
POV ( ROSE)

Sexta feira à noite, as horas em meu celular marcavam 23h20, em um dia como aquele eu poderia muito bem estar com meu noivo, afinal, ele havia insistido o dia todo para que eu fosse à casa dele. ficasse por lá com ele pelo final de semana pois como sempre ele se queixava que eu estava sem tempo para nossa relação, que eu estava distante e dessa vez eu não poderia negar, eu não tinha como fazer isso, ele estava chateado e com toda a razão... mas naquele dia, assim como havia sendo há três semanas, a última coisa que eu queria era ficar ao lado dele, se antes eu já me sentia péssima, de uns dias até então eu estava pior, eu simplesmente não conseguia ver
Chanyeol como antes, tudo em mim, em meus sentimentos mudaram de forma absurda e céus, só eu sei como eu tentei evitar que tudo aquilo acontecesse, como eu tentei evitar os sentimentos e vontades que me tomavam, como eu tentei evitar de cometer um pecado tão doce e delicioso, mas foi inevitável.

Jennie era tudo o que eu podia achar de melhor e pior em minha vida, desde o primeiro momento em que eu a vi entrar em minha sala com aquele sorriso e olhar abusado eu senti algo diferente entre nós, algo que eu apenas ignorei pois não tinha noção de tudo em que eu estava prestes a me envolver. Nas primeiras semanas ao meu lado
Jennie se mostrou tudo o que eu precisava, profissionalmente falando, ela estava fácil de lidar, minha postura firme diante dela não deixava que nossa relação passasse de algo profissional e bem medido, porém seus olhares sobre mim continuavam a me provocar, seus sorrisos, por muitas vezes jennie tentou se aproximar e eu mesmo estando tentada à lhe dar um espaço para ela me mostrar mais um pouco sobre ela, eu não cedi, eu a cortava, a evitava, pois aos pouco eu fui percebendo onde tudo aquilo iria dar se eu a deixasse atravessar a barreira que havia entre nós, aos poucos eu fui percebendo o certo desejo que aquela mulher provocava em mim, apenas com um simples toque de sua mão ou apenas com um olhar mais intenso, eu estranhamente me senti atraída por ela, e mesmo tendo plena noção disso eu não queria admitir.

Eu tentei, eu realmente tentei não deixar me levar por aquele desejo que aos poucos foi tomando o meu peito, o meu corpo, e eu teria conseguido continuar levando tudo normalmente se jennie não tivesse sido abusada o bastante para se aproximar sem minha permissão, se não tivesse me tocado daquele jeito, se suas mãos não tivessem percorrido o meu corpo e seu corpo se esfregado em mim numa tentativa falha dela de me acalmar, mal ela sabia que ela só havia me deixado mais nervosa ainda... um primeiro contato, um primeiro beijo e assim eu conheci a sua boca ousada qual percorreu parte do meu corpo e na semana seguinte veio o que mais o meu corpo queria, ansiava: o sexo. Como eu desejei ser tomada por jennie, foi algo tão maravilhoso, realmente excitante, intenso, profundo, jennie me fazia sentir um prazer que eu nunca havia imaginado sequer que eu poderia sentir, seus toques se tornaram um vício pra mim desde o primeiro momento que eu os provei, e aquilo pareceu tão surreal pois perdi as contas de quantas vezes me imaginei aos beijos com ela antes mesmo de ela começar à me provocar, e aquilo me deixava perdida, estressada, era demais pra eu desejar uma mulher, ainda mais ela.

Fiquei sabendo por uma de minhas funcionárias o tipo de mulher, de pessoa que jennie era... Gyuri, no dia seguinte ao que eu e jennie havíamos transado pela primeira vez, comentou por comentar em um momento em que eu e Yeri estávamos em sua sala, que ela e jennie já haviam ficado, saído por uma noite, que a kim havia a levado para um motel depois de se encontrarem em uma boate, que depois teve que levar a morena para casa já que a mesma estava tão bêbada que mal sabia onde se encontrava, fiquei me perguntando se jennie não se lembrava dela, se elas ficariam novamente ao se reencontrarem, admito que certo incomodo já me tomou, mas ele logo foi um pouco aliviado quando Gyuri disse que jennie a viu e a cumprimentou como se nunca tivessem se visto ou tido "algo", ao mesmo tempo que gostei de saber aquilo um medo também me tomou, um medo de também ser esquecida, aquele medo não fazia sentido, eu não queria me sentir daquele jeito, mas era algo que eu não pude evitar e eu estava certa, em partes, em sentir aquele medo...

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