Vincent Lancaster era um menino que achava que era normal, até que no seu aniversário de 12 anos ele tem um sonho mais do que maluco e totalmente sem explicações.
Ámbar Blanchard era uma menina de 11 anos que sonhava em ser exploradora que nem seus...
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Que dia especial pra mim! Não consigo acreditar que ele finalmente chegou!
Meus pais deixaram eu ir para uma expedição com eles, após meses insistindo. Foi um trabalho difícil, mas eles não conseguem resistir a mim.
E foi só isso que me deixou feliz. Tem mais uma coisa, a gente vai para Absinto!
Absinto, o antigo reino de Palaath, uma terra que morreu do nada! Por isso a mudança do nome de Palaath, que significa lugar fértil e cheio de vida, para Absinto, lugar sem vida.
A expedição é muito importante para eles, pois, o reino se tornou um local inabitado e desde quando houve a catástrofe, ninguém teve coragem de ir até lá.
E durante a viagem, eles estarão comemorando 12 anos de casados, o que é quase a minha idade.
Sim, eu tenho 11 anos. Falando nisso, o Dia de Meu Nome é daqui a exatos 2 meses.
Estou terminando de me arrumar, quando escuto a minha mãe me gritar:
— Ámbar! Filha, não demora muito aí em cima. Não podemos atrasar pra viagem. Já basta seu pai ter decidido levantar um pouco mais tarde do que o que tínhamos combinado.
— Já desço!
Termino de me vestir e desço as escadas correndo. Já que estamos atrasados, não podemos perder o horário de jeito nenhum.
Sim, eu estou preocupada, ansiosa e nervosa com essa viagem.
— Bonjour!— Falo ao entrar na cozinha e sentar à mesa.
— Bonjour, ma fille!Como você está? Animada para a viagem? — Meus pais falam se entreolhando com sorrisos de canto.
— Estou bem e vocês? Estou tão animada que não consegui nem dormir direito essa noite. Precisamos viajar o mais rápido possível.
— Acalma o coraçãozinho aí, filhona. Vai sair tudo perfeito, mas pra tudo dar certo, precisamos que você coma! Assim a gente não se atrasa — Minha mãe fala e sai da cozinha.
Provavelmente foi falar com algum empregado para ele descer as malas.
— Pode deixar, mãe! — Como alguns quitutes que estão sobre a mesa.
Após minha refeição, escuto batidas na porta. Dois toques seguidos e um mais lento.
Já sei quem está à porta.
Helaine e Oliver vieram me ver, como tinham dito. Ainda bem que eles vieram, porque se eles não tivessem vindo, eles iam ver Ámbar Blanchard se transformar em uma fera!
A porta é aberta por meu pai e eles entram enquanto eu saio da cozinha.
— Amiga! Tudo bem? Tenho certeza que essa expedição te deixou muito animada! — Diz Helaine, me abraçando. Essa morena de nariz arrebitado me irrita. — Se encontrar algo útil naquelas ruínas, traz pra mim!
