Capitulo 2

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Vt Ferrari

Depois de sair da casa que a Índia vai ficar volto pra boca pra terminar de resolver sobre o baile e sobre a carga que está pra chegar. Nem sei quanto tempo fiquei ali, até que vejo Th surgir na minha frente.

- Eai, como foi lá? - pergunto e ele sorri.

- Tô apaixonado! - diz e eu gargalho - Porra, que mulher. Na verdade as duas, porque a Russa também é um pecado.

- Posturada mrsmo, as duas na verdade. Achei que ia brotar uma patricinha mimada.

- Mané patricinha, se duvidar mais macho que nós dois. Abaixa a guarda não, e peita mesmo. Ja mandou papo pra mim que não quer soldado dela fazendo ronda não, que eles não são vapores, me peitou legal quando eu disse a escala, enfiei no cu.

- Ela deixou claro, a russa lá treina, um cobra e outro gerencia, amanhã você ajusta aí e da o papo pra eles virem e você mesmo direciona. - digo e ele confirma. Termino o que preciso fazer e já ganho o meu pra casa. Minha casa ficava no topo do morro, bem próximo a que a filha do 01 estava, era minha também, mas pela consideração liberei pra que ela pudesse passar esses tempos. Sei que vou atrair invasão pra cá, mas é exatamente isso que eu quero, hora ou outra aquele filho da puta vai brotar aqui atrás da Índia e eu nunca estive tão ansioso pra isso acontecer. E é só eu falar minha boca, e meu rádio toca.

- Vt, já prepara, vão subir agora pela madrugada. Zangão mandou o papo. - Era Dg, meu pivete mais velho, tirei ele do morro enquanto fôssemos estar amaçados de invasão, mas ele era visão, sabia de tudo que acontecia e ia acontecer.

- Puta que pariu hein... Acabei de chegar em casa, vagabundo não tem paz mesmo né?! - digo puto.

- Atividade pai, já se adianta! Qualquer coisa aciono. Cuidado! - ele diz e desliga. Meu menor tá crescendo rapaz. Tá de brincadeira. Nem penso duas vezes, pego minha moto e já saio acionando todo mundo que não quero ninguém na rua. Paro na porta da casa de India, e entro sem cerimônia, e se eu não tivesse tão bolado seria aqui mesmo que eu ia quebrar meu acordo com o 01, a filha da puta tá com um short que nitidamente veria o próprio útero dela, e de sutiã, fumando na área da piscina. Papo de visão, que mulher do caralho.

- Achei que você tivesse bons costumes - ela diz soltando fumaça - Qual foi?

- Vai ter invasão, vou precisar dos teus soldados e de você no cofre. - ela gargalha e me olha.

- Brinca muito você, você acha que eu sou mulher de ficar em cofre? Ele quer minha cabeça não quer? Então eu quero mil vezes mais a dele. Quer meus soldados? Eles vão, agora só vão pra confronto comigo.

- O 01 passou a visão, não quer você em confronto, já avisei, você vai pro cofre e os seus soldados vão comigo, e eu não tô pedindo permissão. - digo e ela me encara com aqueles olhos de águia dela como se fosse me matar ali mesmo.

- Você falando assim me dá até um tesão... Pena que é mais um pau mandado do meu pai. Escuta só mais uma vez o que eu tô te falando, eu vou descer pra confronto e os meus só descem comigo. - ela diz me peitando mesmo, e vira as costas e sai. Eai parceiro, o sangue subiu, ela pode ser quem for, mas não vem me peitar no meu morro.

- Qual foi Índia, vai peitar vagabundo mesmo? Lembre que você tá no meu morro, e aqui você me deve respeito. - puxo o braço dela e imobilizo encurralando ela na parede mesmo pouco me fudendo se tinha machucado ou não.

- Que delícia, faz assim na cama também? - ela pisca pra mim e meu pau da sinal, que caralho, filha de uma puta mandada e em 1 segundo, um segundo ela inverte a posição e quem tá o fudido imobilizado sou eu. - Não bate cabeça comigo Vt, vai ser melhor pra você, eu vou descer pra confronto. Vai cuidar dos seus soldados, que dos meus, cuido eu. - e mais uma vez a mandada vira as costas e vai em direção ao andar de cima. E na mesma hora meu celular toca.

- 01 na voz, Índia não tá querendo ir pro cofre né? - ele diz já adivinhando a merda.

- Não quer, e eu tô me segurando pra não sair da lógica, é tua filha paizão, mas não vem peitar vagabundo não.

- Eu sei quem tenho, não bate cabeça e nem pensa em sair da lógica, ela é minha filha, e se alguém tiver de sair da lógica com ela esse alguém sou eu. Vou dar o papo pra ela, e visão, deixa ela descer pra confronto, pode deixar. Vou mandar reforço pra vocês aí, e quero a Russa com ela. - ele diz e confirmo puto. E subo pra passar as instruções, e como já esperava, a mandada já tá fazendo as honras.

- Quero vocês por perto a todo instante, não estamos na nossa área mas quero que defendam isso aqui como se fosse nossa casa entendeu? Rd e Nego, quero vocês dois dando suporte aos menor da contenção, pode descer bala. Russa, a gente fica na segurança da boca, e se der problema lá em baixo, a gente desce! Atividade . - ela diz e vira ao perceber minha presença.

- Dando ordens no meu morro senhora? - debocho.

- Dando ordens aos meus soldados! - sai do quarto em que estavam sem olhar pra trás.

-  A patroa de vocês é assim mandada sempre? - pergunto rindo

- Tu não viu nada ainda - o outro lá responde.

- Isso porque você ainda não viu ela na contabilidade bofe, espera pra tu ver o que é mandada. Seus soldados corruptos vão pedir pra sair antes mesmo dela catar o erro. - Respiro fundo e em fração de segundos ouço barulhos de fogos, eles chegaram. Desço as escadas encontrando uma India pronta, com um fuzil nas costas e uma Ak na mão, que tesão.

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