Ser reconhecido e aplaudido por um talento natural era o cotidiano da familia Park. Todos os seus três filhos tinham algo de diferente, algo de destaque. E Jay não poderia ficar de fora. Com apenas oito anos a sua arte foi descoberta, um pintor prod...
Que saudade, meus amores. Depois de muito tempo e muitas historias sendo descartadas, venho aqui trazer a minha nova obra. E eu posso afirmar que ela esta sendo bem desenvolvida, tentarei manter uma constancia de um capitulo por semana e quem sabe fazer alguns videos no tiktok sobre a fanfic. (Gostaria de deixar claro que o personagem do Jay nessa historia vai precisar de um pouco de paciência, mas ele vai melhorar aos poucos. Ou talvez piorar.)
Perfil no tiktok: @ scrylov
Boa leitura.
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Manifest
Eu já estava preparado para um belíssimo sono no sabádo. Tinha uma viajem marcada logo cedo, mas as viajens a trabalho sempre eram uma desculpa perfeita pra dormir. Era cansativo, eu admito. Mas valia a pena quando recebia um píncel novo e tintas frescas, uma tela gigante e uma vista extraordinária. (E um belo travesseiro fofinho no avião).
Meu trabalho era a minha criatividade. E minha criatividade se tornava o meu reconhecimento. Meu reconhecimento me trazia fama e dinheiro, mas principalmente: oportunidade. Já conheci diversos lugares por conta disso. Diversas pessoas. E diferentes tipos de arte.
Muitos me dizem que é sorte ser um Park. E eu acho que acredito.
Em partes.
- Você vem me buscar que horas? - pergunto enquanto tirava os fones de ouvido.
- Assim que a aula terminar. - Sunbae responde um pouco distraído com um laptop devidamente posicionado em seu colo. Ele estava no banco da frente do carro, junto do motorista Geonu.
- Nem um tempo a mais?
- A senhora Park disse para te levar a galeria as nove, mas consegui convence-la a te deixar até o final da aula. Então esse já é o seu tempo a mais. - ele imitou uma voz fina no final da frase, que jurava se parecer com a minha só para me provocar.
Suspiro baixo, pegando a mochila assim que o carro estaciona na frente do portão.
- Não sei como você não fica enjoado vendo isso em movimento. - reclamei antes de fechar a porta e sair dali.
Como de costume, eu chegava dez minutos antes do sinal tocar. Exatas seis e cinquenta da manhã, como dizia no meu novo relogio dourado que combinava com as roupas em tons escuros do uniforme. E como de costume eu caminhava até o pátio, onde alguns amigos de sala esperavam, nosso canto era sempre em uma das mesas da direita.
Sendo mais um costume encontrar Jake usando o celular, distraído de qualquer conversa ao seu redor.
- Conversando com sua web namorada de novo? - chamo a atenção, mantendo a mochila nas costas por não a ter necessidade de sentar ali agora. Jake sobe o olhar para mim e guarda o celular no bolso, com um sorriso pequeno.
- Oi, Jay! -algumas meninas que estavam do lado dele cumprimentam e eu aceno de volta.
- Qual é, - um garoto da mesa do lado chamou a atenção em tom de piada - ouvi falar que ela é americana.
