He made it.

59 9 20
                                    


Boa leitura!

Boa leitura!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Monsters

— Eu sei que está com raiva, Park. Mas eu quero entender o porquê dele ser o culpado. A escola está do seu lado, prezamos pela verdade e justiça, mas precisamos de provas antes de você acusar alguém. — a senhora Shin era a única que conseguia falar com calma naquele momento. Mas não estava funcionando muito comigo.  

— Isso foi vandalismo, certo? — pergunto com irônia, não estava querendo atingir ela, só estava inconformado. — Em plena luz do dia.  A escola deve ter alguma uma camera de segurança. Ele vai estar lá. 

O diretor Kim me mandou sentar em uma das cadeiras fofas, também tentando me acalamar, mas no momento apenas me deixava mais inquieto. Ao contrário do delinquente ao meu lado, que estava esparramado na cadeira como se nada estivesse acontecendo.

Como se eu não tivesse praticamente arrastado ele até a diretoria.

— Eu já posso ir? Não vejo necessidade de continuar nesse circo. — Jungwon cruzou os braços olhando para o homem logo a nossa frente, me ignorando, como sempre. Não esperei por uma resposta.  

— Não se faça de sínico. — praticamente cuspi.

—  Não cansa de pegar no meu pé não? —  ele ainda não direcionava o olhar para mim mas me  respondia.

— E voce não cansa de ser sonso? Eu sei que foi você.

— E como voce tem tanta certeza, Park?

— Você chegou atrasado justo hoje. 

— Não se pode mais chegar atrasado? Você sabe que eu sou assim.

—  Quando os portões já haviam fechado? — continuei. — Invadindo a escola com o patio livre. Além de você ser idiota o suficiente para fazer uma ameaça meia boca dessas. 

—  Você chegou atrasado e mesmo assim conseguiu passar dos portões sem vir até a minha sala? — o diretor Kim perguntou. Jungwon pela primeira vez desviou os olhos dele e passou a língua entre os lábios. 

— O ônibus atrasou... 

Dei uma risada soprada e sincera. 

— Ônibus, né? E isso te faz pular o muro escondido invés de ir para a recepção como qualquer ser humano normal? 

— Anda prestando bastante atenção em mim, hein. Mas me diz, é um tipo de paixão platônica? Como a do seu amiguinho com a webnamorada?  

—  O seu cu. E não fala do Jake. 

Os dois adultos presentes reclamaram pelo linguajar mas finalmente Jungwon tinha virado o rosto em minha direção, por tanto nada do que falassem podia nos parar agora.  

GraffitiOnde histórias criam vida. Descubra agora