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Às 19h em ponto estamos todos na casa de Bangchan, ele mora sozinho por isso não há problema se vai para lá gente dormir.

Estamos todos na sala, cobertores e almofadas estão no chão. Os rapazes desfrutam do kimpab que Minho fez.

- Se vocês quiserem mais eu posso ir buscar à cozinha.

- Não sabia que cozinhavas bem.- Seungmin sorri mas o seu sorriso desaparece quando Minho olha para ele mortalmente.- Nunca duvidei de ti hyung...

Olho para Chan, ele está a olhar fixamente para a porta de entrada como se a qualquer momento alguém entrasse com uma faca e um balde de água na mão.

Eu compreendo ele, ainda por cima quando os alvos são o Changbin, o Seungmin e o Jeongin...

Felix abraça o Jeongin e o Seungmin para os confortar, e assim adormecem agarrados os três.

(...)

Horas passaram, são 1 da manhã e estão quase todos a dormir, exceto o Chan, o Changbin e eu.

Eles disseram que preferiam ficar acordados esta noite caso aparecesse alguém.

E eu com o medo de o número mandar-me mensagem também preferi ficar acordada.

"Diverte-te esta noite"

Ele não mandou essa mensagem por acaso. Ele realmente vai tentar fazer algo... E isso assusta-me.

- Dorme Aerin, eu vigio...- Chan olha para mim, era visível o seu cansaço mas estava demasiado alerta para ir dormir.

- Para já eu vou ficar acordada com vocês os dois, se eu tiver cansada eu durmo.

Mesmo tentando estar acordada, os meus olhos ficam cada vez mais cansados e pesados e eu acabo por descansar um pouco.

Porém caio num sono pesado, mas está tudo bem já que o Chan e o Changbin continuam acordados.

Porém caio num sono pesado, mas está tudo bem já que o Chan e o Changbin continuam acordados

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Por mais que não queira, acordo com o barulho das notificações vindas do telemóvel.

- Chan, o número está a mandar mensagens repetidamente outra vez...- Reclamo ainda sonolenta, mas mesmo assim ainda espero uma resposta do Bangchan ou do Changbin, mas ninguém responde.

Olho ao redor e vejo Chan a dormir, é um pouco estranho já que ele disse que ia permanecer acordado.

Dou de ombros.

Talvez ele esteja demasiado cansado.

Olho para ver se encontro os outros, mas então apercebo-me...

Changbin, Jeongin e Seungmin não estão aqui.

Nesse momento oiço gemidos fracos e gritos vindos do andar de cima.

Algo muito mau está a acontecer, mas estou demasiado assustada para ir lá sozinha.

Sacudo os rapazes e acordo-os, nós os quatro subimos as escadas para ver o que está a acontecer. Chan e Minho vão mais à frente com armas na mão caso seja preciso e eu e Felix vamos mais atrás.

Quando subimos o último degrau, a cena faz-me chorar.

Ali estão o Seungmin e o Jeongin a vazar sangue no chão. Era notável o inchaço dos rostos e as cicatrizes nos braços como se tivessem lutado para impedirem o assassino de os afogar. Era bem pior do que se pode imaginar.

Mas a coisa que mais horrifica nós os quatro é que Changbin está com uma faca na mão e o balde cheio de água misturado com sangue está ao seu lado parado à frente de Jeongin e Seungmin.

Minho corre pelas escadas abaixo para ligar para a polícia enquanto eu e Felix aproximamo-nos dos rapazes no chão.

Bangchan puxa Changbin com força, fazendo com que ele caia no chão.

- Que porra fizeste Changbin?- Lágrimas formam-se nos olhos de Chan, ele pergunta incrédulo como se o que tivesse a ver não fosse real.

Changbin não se move, continua sentado no chão em descrença, deixa a faca cair no chão e abana a cabeça agressivamente enquanto as lágrimas caem.

- Eu não fiz nada!

- QUERES QUE EU ACREDITE EM TI SEU FILHO DA... PORQUÊ?? APENAS EXPLICA PORQUÊ!- Chan agarra na t-shirt de Changbin como se tivesse prestes a bater nele.

Felix afasta-os e diz repetidamente para se acalmar.

Ele sabe que se Chan fica irritado, passa dos limites e acaba por piorar a situação.

As sirenes ouvem-se lá fora.

- A polícia e a ambulância chegaram.- Minho avisa.

Os dois, Jeongin e Seungmin são levados para o hospital enquanto Changbin é detido.

O mesmo protesta, diz que não fez nada mas ninguém parece acreditar nele.

São 6 da manhã, estamos na esquadra da polícia.

Eu, Felix, Chan e Minho demos uma sentença declarativa à polícia em relação ao que aconteceu mais cedo.

As mensagens do número desconhecido tinham parado, mas agora recebi novas.

Eram fotos da casa de Chan por fora e por dentro.

Desligo o meu telemóvel rapidamente, não posso descrever o medo que estou a sentir agora

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Desligo o meu telemóvel rapidamente, não posso descrever o medo que estou a sentir agora. Sinto que estou cada vez a ficar mais irritada com isto tudo que tem acontecido recentemente.

- Aerin estás bem? Pareces pálida.- Minho diz, Chan e Felix viram-se para olharem para a minha cara.

- Ele está a mandar-me mensagem novamente.- Suspiro.

Felix pega no telemóvel e vê as mensagens entre mim e o número, as sobrancelhas dele franzem.

- Porcaria, está a fazer uma nova pergunta.- Yongbok diz e eu arranco o telefone das mãos dele.

Nesse instante, aproximo-me de um oficial e mostro-lhe a mensagem

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Nesse instante, aproximo-me de um oficial e mostro-lhe a mensagem.

Ele ergue a sobrancelha enquanto estica a cabeça para olhar para o telemóvel.

- É suposto ver o meu reflexo?- Ele pergunta.

Viro o telemóvel para mim.

" Número indisponível"

Filho da mãe.

ᴛʜᴇ ᴜɴᴋɴᴏᴡɴ (ғᴇᴀᴛ. sᴋᴢ)Onde histórias criam vida. Descubra agora