Um número misterioso envia-lhe uma mensagem perguntando coisas estranhas, o que ela não sabe é que as suas respostas põem em risco a vida dos seus amigos.
(Esta história é baseada noutra, apenas modificando aspetos insignificantes. Porém todos os di...
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Corro até à casa de banho, abro a tampa da sanita e vomito lá para dentro.
Eu não aguento mais, estou a perder as pessoas que mais confio aos poucos.
Primeiro o Hyunjin, depois o Han, depois o Seungmin e o Jeongin, o Changbin supostamente traiu-nos e agora o Chan?
Daqui a nada é o Minho e o Felix.
Eu não posso perder mais ninguém. Não posso perdê-los.
Tudo por uma mensagem!
Tudo por uma porcaria de mensagem!
Recebo uma ligação de Felix, atendo a chamada.
- Ouviste as notícias?- Ele pergunta.
- É verdade? Por favor diz-me que não.
Yongbok fica em silêncio e o meu coração cai.
- Não é pois não?- Repito.
- Estou na cena agora, por favor se te sentires bem vem com o Minho, não temos muito mais tempo... Precisamos de acabar com isto.
Termino a chamada a chorar. Mesmo que ele não tenha respondido diretamente à pergunta, sei o que ele quis dizer. Não consigo sequer pensar em perder mais alguém.
Eu quero ir à cena do crime mas não posso deixar Jeongin sozinho.
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- Aerin?- Oiço uma voz chamar-me.
- Jeongin? Ohh estás acordado!
Tento abraçá-lo mas o mesmo está muito dorido, nota-se pelos braços cheios de ligaduras.
- Onde está o Seungmin? E o Changbin hyung? Eles estão a salvo certo?
Explico-lhe que Seungmin ainda está inconsciente e o que aconteceu com Changbin.
Ergo a sobrancelha quando Jeongin abana a cabeça e lágrimas caem dos seus olhos.
- O Changbin hyung é inocente. Ele não tocou em nós...
Havia uma parte de mim que ainda acreditava na esperança de Changbin ser inocente, essa parte estava certa.
Ele não fez nada, só preciso de provas suficientes para o defender.
- Calma, estás a chorar?- Jeongin aponta para a minha bochecha, limpo rapidamente a lágrima que escapou e nego.
Ainda não quero contar-lhe o que aconteceu a Bangchan, pelo menos não agora...
- Viste quem te atacou?- Pergunto, mudando de assunto.- A voz dele, ouviste?
A cabeça dele está pendurada para baixo, antes de olhar para mim e responder.
- Eu não vi a cara dele, nem ouvi a sua voz. Mas eu lembro-me mais ou menos da altura dele, tinha mais ou menos a altura do Felix.
- Lembras-te como aconteceu?- Pergunto, tentando trazer as memórias ao presente. Talvez assim consiga obter informações, mas também não quero que ele se sinta desconfortável a falar sobre o assunto. Por isso tento ser calma e paciente com ele.
- A única coisa que me lembro é alguém injetar-me.
- E então as feridas? Não sentiste dor?
- Acho que ele anestesiou-me. Eu estava meio consciente, mas não sentia a dor até agora quando acordei.
Quando estou prestes a fazer uma última pergunta, os pais de Jeongin retornam. Ao verem o seu filho acordado, ficam tão felizes que começam a chorar de felicidade.
Saio do quarto, nesse momento recebo uma mensagem nova.
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