Mariana

Tomo um outro banho, coloco meu moleton e desse para jantar encontrando a mesa postar e todos vestidos como se fossem pra um casamento

—. Vai ter alguma ocasião especial que eu não estou sabendo?

Todos olham pra mim e o David vem em minha direção.

—. Que roupas são essas vamos ter convidados você precisa estar apresentável.

—. Tudo bem eu só vou pegar um prato de comida e subir pro meu quarto não estou afim de participar de nenhuma festa.

A Luiza olha pra mim e abaixa a cabeça um pouco triste.

—. Mariana qual é? Essas pessoas são importantes para minha mãe e ela queria a sua presença.

—. David eu não me sinto a vontade perto de pessoas como você ou o seu pai e eu não quero fingir todo esse teatro.

E quando eu pensei que ele iria me olhar com raiva ou me ameaça de alguma forma ele segurou a minha mão e me afastou da sala de jantar.

—. Eu sei muito bem que a última coisa que você quer agora e conviver comigo ou com a minha família, mas a minha mãe não se envolve em nada e tem você como uma filha então por favor faz isso por ela é só isso que eu te peço Mariana.

Respirou e puxou a minha mão.

—. Que fique claro que eu estou fazendo isso pela Luiza.

—. Ok agora vai se arrumar pode colocar qualquer um dos seus vestidos e desce pois já estão chegando.

Subo correndo vou até o meu closet e pego um vestido branco que desenha bem o meu corpo coloco um pouco de gloss e o meu sapato branco que seu sempre uso. Dou um olhando no espelho pra ver se está tudo em ordem e logo depois saio do meu quarto voltando pra sala de jantar e assim que eu chego todos me olham.

—. Uau essa é a sua noiva David? Cara sério o que ela viu em você.

Sorriu e me sento na mesa ao lado do David.

—. Eu  absolutamente nada foi um sequestro se assim posso dizer.

O David olha pra mim.

—. Mariana por....

Antes que ele termina o cara e todos que estão na mesa começam a rir.

—. Ninguém me leva a sério querido.

Falo em seu ouvido e o mesmo me olha e sorrir de lado, o jantar e servido e todos conversam sobre coisas aleatórias e histórias do passado até que uma dessas histórias me chama atenção.

—. E aquele menina de cabelos negros Alfred tem visto ela?

O Alfred me olhou e depois voltou o olhar para o homem em sua frente.

—. Que mulher de cabelos negros? A única mulher para quem eu tenho olhos está sentada aqui ao meu lado.

Ele toca na mão da Luiza que sorrir.

—. Hoje em dia sim mas naquela época você vivia atrás dela no colégio interno qual era o nome dela mesmo.... Isabel.

Olho pro homem e depois pro Alfred.

—. E também tinha aquele moleque o Felipe eu lembro vocês dois viviam atrás dela, mas foi o Carlos que a conquistou.

—. Quem é Carlos?

O homem lança o seu olhar para mim e fica de boca aberta ele não tinha prestado atenção e mim até aquele momento.

—. Isabel você não mudou nada.

Sorriu e nego.

—. Eu não sou a Isabel sou a filha dela Mariana.

—. Bem que o Carlos diziam que quando tivesse uma filha se chamaria Mariana.

—. Carlos? O nome do meu pai é Felipe.

Ele cai na gargalhada e todos ali o olha abismado até mesmo o Alfred.

—. Você quer que.... Aonde está os meus óculos.

—. Está no seu rosto querido, não liguem pra ele desdo acidente do nosso filho ele fica falando essas coisas e querida me desculpa por essa confusão  ele ama criar essa histórias do nada.

—. Tudo bem e eu sinto muito pelo seu filho espero que ele se recupere logo.

Ela sorrir em agradecimento e eu olho pro homem ao seu lado e fico um pouco cismada afinal ninguém vai inventar uma história assim mesmo depois de sofrer um trauma.

—. Mariana eu.....

—. Cheguei família!

Olhamos pra porta da sala de jantar e a Penélope está lá vestida de vermelho ela vem rebolando até a nossa direção e quando chega perto do David ela lhe dá um beijo bem no canto da boca e eu dou risada.

—. Você é ridícula sabia.

Ela olha pra mim com uma das duas sobrancelhas levantada.

—. Falou comigo querida?

—. Sim eu estou falando com você, afinal você é a única ridícula que temos aqui.

—. Mariana por favor.

O David fala e eu me levanto ficando de frente pra quela loira azeda.

—. Você podia se valorizar mais garota afinal ficar correndo atrás de um cara que todos sabem que é comprometido não é nada bonito, por que mesmo que você corra atrás e se rebaixe esse anel.

Mostro a minha mão direita pra ela aonde o meu anel de noivado está.

—. Jamais estará em seu dedo, e mesmo que você tenha o coração dele você nunca vai deixar de ser a amante.

Ela vem pra cima de mim e nessa hora o David levanta e fica na minha frente.

—. O que foi ficou ofendida? É que a verdade dói né querida?

—. Você não sabe com quem está mexendo.

—. Claro que eu sei, estou mexendo com a mulher que chega em um jantar de família sem ser convidada, com uma mulher que não tem um pingo de vergonha na cara e que mesmo estando em um posto de amante se acha superior, com uma mulher que o David come para passar o tempo, com uma mulher que sempre vai está atrás de mim por que você querendo ou não eu vou ter o sobrenome Vilela e agora se você nos der licença precisamos terminar de jantar.

—. É isso aí cunhada coloca ela no lugar que ela merece.

—. David você não vai dizer nada.

O David me encara como se eu tivesse duas cabeças e logo depois olha pra Penélope.

—. Penélope por favor estamos em um jantar de família você poderia se retirar eu te ligo mais tarde.

Ela abre e fecha a boca várias vezes e logo depois vai embora e o David volta a se sentar.

—. Desculpa Luiza eu sei que não deveria ter feito isso no seu jantar.

—. Tudo bem querida você colocou ela no lugar.

Sorriu.

—. Eu irei me retirar eu não estou me sentindo muito bem.

—. David acompanhe a sua noiva até o quarto.

—. Não precisa eu irei sozinha afinal ele vai atrás da amante dele mesmo.

Me levanto e saiu sem olhar para trás.

«»«»«»

Depois de um bom banho e eu coloquei um baby dor e fui na direção da minha cama e antes que eu pudesse me  deitar o David entra parecendo um furacão.

—. O que merda foi aquilo lá em baixo? Você acha cer...

—. Sim eu acho certo, você acha que eu vou continuar permitindo que aquela ridícula continue me tratando como ela quiser? Você está muito enganado e agora se você me der licença eu preciso ir dormir.

Quando eu ia me deitada ele me puxou pelo braço e me prensou na cabeceira da cama e ficou com o rosto bem colocado no meu.

—. Eu já lhe disse não me faça algo que irá prejudicar o seu....

—. Eu não dou a mínima eu pensei que você já teria percebido que eu não estou nem aí pro Felipe que a única coisa que eu quero é sobreviver.

Ele continua bem próximo de mim e a minha respiração está um pouco falha e sem pensar eu faço algo que eu sei que vou me arrepender mas não quero pensar muito nisso. E lhe dou um beijo ele me afastar assustado e logo depois me beija e depois vai descendo pelo meu pescoço pulo em seu colo e o mesmo agarra a minha bunda.

—. Se você não para agora eu não irei para mais.

Ele olha pra mim e eu posso até me arrepender e ficar com raiva depois mais agora eu só quero me entregar a essa loucura e ir até o final.

—. Cala boca David.

Ele continua bem próximo a mim. Engulo em seco tentando puxar o ar, meu peito sobe e desce rápido tornando minha respiração falha. Por míseros segundos, nossos olhares se predem um no outro, minhas pernas fraquejam pela intensidade do olhar de David, como se me devorasse.
Sem pensar eu faço algo que eu sei que irei me arrepender depois, mas mando a voz da consciência para Marte. Encurto a pouca distância que ainda resta entre nós, David parece não entender o que pretendo até que meus lábios encontram os dele.
Como sai daquela discussão, para isso?
Como se tivesse levado um choque, ele se afasta de imediato , me encara com o cenho franzido, depois passa a língua pelos lábios de forma sedutora, sexy, então me agarra pela cintura fazendo com que nossos corpos se em, logo depois né devora em um beijo quente. A língua ávida invade minha boca explorando cada canto, acendo um desejo insano dentro do meu peito.
Meu coração acelera, posso sentir meu corpo se desmanchando ao mesmo tempo em que fica fervendo pela excitação.
David se afasta da minha boca, descendo os lábios pelo pescoço, dando leves mordiscadas, gemo em antecipação assim que beija meu colo, então agarra minha bunda com força, esse movimento me faz sentir sua ereção.
— David... — murmuro seu nome querendo sentir mais.
— É melhor pararmos. — ele arfa — ou não serei capaz de me controlar.
David me encara esperando uma resposta. Posso ver desejo e medo? Em seu olhar. Eu sei que quando a excitação passar, seja bem provável que eu me culpe e fique com raiva, contudo agora, quero que se foda, quero David, quero ser dona de mim pelo menos uma vez, quero ir até o final com essa loucura.
— Não vou desistir. — me aproximo selando nossos lábios, então  sugo seu lábio inferior e seguro nos dentes para então soltar — Só cale a boca e me fode.
David abre um sorriso malicioso, que me deixa em ebulição , então lentamente me empurra até a cama. Sem desviar os olhos dos meus, desliza a mão pelos meus seios e barriga, parando próximo ao cós da minha saia.
— Vai me odiar depois?
— Sim. — respondo quase em um gemido quando sua mão desce adentrando a saia e tocando a calcinha.
— Vou me lembrar disso, enquanto enterro meu pau na sua bocetinha.
Solta depravado me fazendo morder o lábio inferior. Soto um grito  quando a calcinha é posta de lado e seus dedos quentes tocam meu clitóris, e desce para minha fenda molhada.
— Que delícia bebê. Está pronta para mim. — Ele beija meus lábios — Mas antes eu vou te chupar e fazer gritar meu nome quando tiver gozando em minha boca.

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⏰ Última atualização: Jul 17, 2023 ⏰

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