Sempre chamarei seu nome.

Capítulo 5

(...)

Os dias pareciam cada vez mais felizes quando a qualquer toque ou sorriso levava a horas de carícias cheias de luxúria que faziam seu amor crescer ainda mais. Assim como as mudanças físicas no corpo de Manjiro não paravam de aparecer, as vezes sua aparência mudava quase que totalmente.

- Ei! Isso não é justo! - Takemichi reclamou quando novamente foi pego no colo por um animado loiro com asas negras enormes feitas de sombras, elas apareciam e sumia sem aviso por isso Manjiro não sabia como usa-lá.

- Lembra quando você usava minha cegueira para tirar vantagem nos jogos? - Sorriu ao jogar o moreno para cima e depois voltar a pega-ló. - Agora estou me aproveitando de tudo que tenho e você não, como força, agilidade e sabe, todo o resto. - Deu de ombros ao colocar o garoto emburrado no chão, fazendo o menor rir um pouco ao se agarrar em seu pescoço lhe dando um longo beijo.

- Oww, você é um babaca. - Riu ao beijar mais o rosto do loiro que o abraçou, as asas cobriram gentilmente o corpo do Hanagaki que sentiu seu corpo tão quentinho e agradável. - Aaw, agora tá sendo fofo. - Sorriu juntando ainda mais seus corpos, Manjiro começou a apertar sua cintura com mais força se esfregando mais contra o menor. - Você quer..? - Sorriu sugestivo notando as presas de Manjiro se sobressair junto a um sorriso animado. - Tão óbvio. - Riu ao segurar a mão do príncipe seguindo para o quarto, Manjiro sorriu porém seus olhos se fixaram em uma figura estranha e escura que passou no vácuo entre as casas. - Manjiro? - Chamou notando a concentração de loiro em um local aleatório, tento achar algo ali só que não havia nada.

- Tem alguém ali. - Afirmo ao seguir na direção em que via a sombra se mover, quase como se estivesse mal escondida.

- Ei... - Chamo ao segurar a mão do outro com mais força, o impedindo de continuar andado. - Não tem nada ali. - Afirmou apontando para onde Manjiro mantinha o olhar, o loiro ainda podia ver aquela sombra estranha que se moldava em uma silhueta turva.

- ...Deve ser minha imaginação. - Murmurro voltando a ficar mais próximo de Takemichi, apesar de ainda poder ver não queria insistir em uma conversa desconfortável. - Vamos voltar pro quarto. - Sorriu ao seguir caminhando ao lado do moreno animado, enquanto andavam olhou para trás percebendo aquela mesma silhueta sombria parada no lugar em que estavam antes, parecia ter um aspecto de um humano baixo lhe encarando, mas não havia olhos, só dois buracos circulares vazios.

- Oh! Não precisa de tanta pressa. - Takemichi riu ao ser puxando por Manjiro que caminhava apressado para o quarto, estavam quase correndo quando chegaram no local. Takemichi seguiu para onde estava a cama, isso deu tempo para Manjiro se acalmar enquanto fechava a porta, suspirando negou com a cabeça.

Não foi nada, aquilo não era nada. Repetiu várias vezes em sua cabeça até conseguir relaxar. Não tem nada para se preocupar, e não assuste ele. Se repreendeu ao seguir andando para onde estava a cama, sem notar que as cortinas se fechavam sozinhas no momento em que passava por elas.

- Take..? - Chamou notando que ele não estava na cama, sendo surpreendido por braços que lhe abraçaram por trás. - Nossa, que susto. - Zombou em um tom divertido, notando o biquinho que o Hanagaki fez. - Posso ouvir até seu coração bater, como penso que iria me assustar? - Se virou para o abraçar de frente, o moreno riu ao dar de ombros.

- Você já estava tenso mesmo, não custava tentar. - Emitiu risonho empurrando Manjiro para cair na cama, o loiro sorriu quando o menor se sentou em seu colo. - Relaxe... - Mandou se inclinando para beija-ló deixando suas mãos vagar livres pelo corpo já bem definido do loiro, as mãos de Manjiro desceram para a bunda do Hanagaki apertando com força.

Takemichi deixava beijos e mordidas delicadas no pescoço do loiro, sorrindo Manjiro mudou as posições ficando por cima do Hanagaki. Beijos, mordidas e chupões mais selvagens deixava marcas visíveis por todo o pescoço e peito do moreno, as roupas foram tiradas de forma apressada e os corpos continuavam a se mover desesperados pelo prazer que estava por vim. As línguas se enrolaram em beijos quentes e necessitados enquanto as mãos explorava mais uma vez cada centímetro do corpo um do outro.