_Ret_
Chegamos perto do beco e vimos a irmã da Bruna brigando no soco e dando golpes no Canengue. Porra a mulher é braba.
Kátia:Vou descer o pau em tu como se eu fosse homem pra tu aprender a não tocar em mina indefesa.-falou dando vários socos nele que só se defendia.
Canengue: pó mina desculpa ai, pode para ouuu.- ela deu uma rasteira nele fez um golpe fazendo ele se estalar todo.
Kátia: agora cê quer me chamar de mina né - deu um chute no saco dele- me chama de macho mermo porque eu vou te arrebentar fêmea.- falou pisando ele.
Ela ia matar o viado pó, sei nem como uma mulher dessas tirou essa força toda e do jeito q ela tá batendo ele parece que não é a primeira vez ela batendo alguém. Chamei uns vapor pra separar a briga, e olhei pra Bruna que só estava encarando tudo calada e calma, estranhei um pouco, pensei que a mina ficaria assustada e preocupada com a irmã mas ela ta assistindo como se já estivesse abituada pó.
Kátia: me solta que eu sei andar sozinha caralho.- falou se soltando do kaponzo.
Bruna: bora pra casa.- falou séria puxando ela.
Ret: e nois fica como?- perguntei puxando o braço dela, ela olhou pra minha mão no braço dela e depois olhou pra mim com reprovação e como se fosse me matar ali mesmo e eu soltei ela na hora.
Bruna: depois a gente se tromba e fala no teu amiguinho, dono dessa merda aqui pra botar ordem na favela dele.- falou se saindo.
Ret: tu mora em comunidade né não?- ela não me respondeu e entrou no carro saindo.
Pelo jeito que a mina lá brigou com o cara deve ser do BOPE ou então a mina faz aulas de defesa com alguem do bope, alguma coisa ela faz pra bater assim, e se bateu nele alguma merda esse cara fez, e eu não posso deixar briga passar na minha comunidade sem cobrança.
Ret: leva ele pro desenrolo.- falei pro kaponzo.
Kaponzo: demorou chefe, mas a mina lá não vai ser cobrada não??
Ret: cê tá querendo me dar ordem é isso porra?- perguntei me chegando nele.
Kaponzo: quê isso chefia jamais.- falou abaixando a cabeça.
Ret: tá maluco caralho- dei um tapa na nuca dele- vapor meu não abaixa a cabeça pra ninguém não porra, se não tem peito pra falar comigo imagina no meio da guerra, isso é pra todos, quem abaixar a cabeça pra mim ou pra qualquer um vai levar. Não tem que baixar porra de cabeça não mantém a postura e cala a boca quando eu tô falando - falei entrando de novo no baile.
Eu detesto tropa que tá comigo abaixar a cabeça pra mim ou pra qualquer um, único que deve abaixar a cabeça pra mim são os inimigo tá ligado, os meus jamais abaixa a cabeça porque eu não quero gente fraca do meu lado não, se não tem peito cai fora.
Subi pro camarote e me esbarrei com a Flobela, tô reparando que ultimamente ela vem me dado uma moral tá ligado, me olhando de soslaio e tudo mais, ela acha que eu não vejo, tá muito enganado, como perdi minha foda de hj acho que vou ter que me contentar com essa.
Ret: aí Flo chega mais.- puxei ela pra um canto onde ninguém conseguisse nos ver.
Flobela: o quê é que cê quer ret- falou toda cheia de marra, acabo com isso em dois tempo.
Ret: vem cá- puxei ela pela bunda grudando nossos corpos sentindo ela se arrepiar, tô te falando que acabo com a marra dela rapidinho menor.
Flobela: sabia que você ia se entregar primeiro.-falou passando as unhas na minha nuca.
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Da fama ao tráfico
FanfictionEle é um artista fora do morro, mas dentro da favela ele é o dono e o rei do tráfico, porém ninguém desconfia que um cantor tão famoso poderia ser um dos traficantes mais procurados do rio de janeiro. E Ela uma menina tão inocente, só que não kkkk e...