𝐂apítulo Ⅺ

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Já estava quase anoitecendo, embora não passasse nem das cinco horas. O céu começou a ficar com um tom de mel e âmbar, pintando com seda vermelha e veludo violeta enquanto o sol desaparecia. Os campos de grama eram prados de flores vibrantes e caminhos pálidos de pedras bege e cinza que levavam à cabana de Hagrid, depois se ramificando em direção à Floresta Proibida.

Rebekah seguiu o caminho ladeado por flores estalando rugindo pequenas, minúsculas quantidades de fogo enquanto ela passava. Agarrando o manto e o casaco, ela caminhou até a porta de Hagrid, bateu duas vezes e esperou.

"Volte! Volte, Fang! Fang!" A voz de Hagrid veio de dentro. Ele abriu a porta, segurando seu grande canino pelo colarinho. "Uh, 'olá senhorita Potter. O que posso fazer por você?"

"Olá. O professor Kettleburn sugeriu que eu pegasse uma pomada especial de você", disse Rebekah, olhando para o cachorro. "Achei que seria melhor, hum, eu pegar agora antes do toque de recolher.

"Er. Tudo bem, entre," Ele abriu mais a porta e permitiu que ela entrasse. "Eu vou, er, pegar para você. Gostaria de uma xícara de chá, Srta. Potter?"

"Se não for muito incômodo, senhor", respondeu Rebekah.

A cabana consistia em uma grande sala. Muitos presuntos e faisões pendiam do teto com grossos ganchos de metal. Um fogo rugia sob uma chaleira de latão que assobiava. Uma pequena janela pairava sobre uma cama enorme coberta com uma colcha de retalhos multicolorida. Um casaco moleskin e uma besta obviamente usada estavam em um canto perto da porta.

"Eu não sou muito chamado de senhor," Hagrid murmurou, preparando uma grande xícara de chá com um líquido fumegante. "Aqui está, gostaria de um pouco de açúcar?"

"Sim, por favor", disse Rebekah, sentando-se em uma das cadeiras da mesa. Hagrid colocou uma xícara bem grande de chá na frente dela, colocando uma colher bem grande de açúcar dentro. "Obrigado. Está ficando mais quente, mas ainda está muito frio."

"Sim, não é? Veja, alguns dos rebanhos continuam tentando roubar meus faisões. Eu tive que mantê-los no alto", disse Hagrid, apontando para os faisões no gancho. Penas de âmbar e bronze foram arrancadas de certos pontos e alinhadas no chão. "Malditos Hipogrifos, até os Testrálios se juntaram agora."

Rebekah não sabia que a escola empregava testrálios, muito menos que eles os permitiam no local. Como apenas aqueles que viram uma morte poderiam vê-los, a maioria das pessoas acreditava que os testrálios eram um mau presságio.

"Thestrals? Existem testrálios em Hogwarts?" Rebekah perguntou, tomando seu chá.

"Sim, o que mais teria puxado as carruagens para a escola?" disse Hagrid. "Mas você não os viu, viu? Você estava nos barcos."

Rebekah assentiu. "Não tivemos tempo a perder, partimos todos imediatamente para os barcos. Já me perguntei o que puxavam as carruagens de que falavam os velhos. Como são?"

"Os Testrálios você quer dizer?" Rebekah assentiu com um sorriso. "Bem, pegue um cavalo e tire a pele, faça parecer que está se decompondo e adicione asas de morcego."

"É por isso que eles são considerados um presságio? Por causa de sua aparência?"

Hagrid coçou a nuca e deu de ombros. "Eu acredito que sim. Eu, eh, posso vê-los, então eles não podem ser tão ruins, não podem? Quase na hora de alimentá-los, você gostaria de se juntar a mim?"

"Ao alimentá-los? Claro," Rebekah disse e se levantou, enfiando a cadeira embaixo da mesa.

Hagrid levantou-se em toda a sua altura, pegando uma grande mochila. Rebekah o seguiu para fora, somente depois de encantar suas vestes quentes novamente. Ela lutou um pouco para acompanhar, tendo que correr um pouco por causa da diferença de passos. Hagrid a conduziu até a orla da floresta proibida e assobiou alto.

Ambitions of Rebekah Potter - Female Harry Potter ( Tradução )✓Onde histórias criam vida. Descubra agora