Capítulo 306

964 64 9
                                    

Mari

Falei com a Alana, aliviou as dores dela, depois falei com a Agatha, tudo bem com ela, depois fui pro quarto

O Caíque com outro cigarro, só parei do lado dele, ele percebeu e relaxou o braço, passando pelas minhas pernas e subindo abraçando minha cintura, puxando o meu corpo pra perto

Caíque:Vai ficar comigo né?
Mari:Por um tempo
Caíque:Como assim? Você vai embora? Vai me deixar?
Mari:Eu vou ficar com você agora, mas depois eu vou pro velório de novo

Caíque: assentiu -Pra cá- bateu na perna dele e neguei- Porque?
Mari:O cheiro tá forte, vou ficar aqui no quarto

Me soltei dele e fui pra cama, me sentei escorada na parede, escutei ele suspirando pesado

Peguei meu celular e comecei a ver as mensagens, não demorou e o Caíque entrou e foi no banheiro, depois veio e pegou um lençol, botei entre as minhas pernas e deitou ficando com a cabeça no meu colo

Mari:A gente pode conversar?
Caíque:Claro
Mari:Por que você não quer ir pro velório?
Caíque:Muda de assunto
Mari:Amor
Caíque:Fala sobre outra coisa
Mari:Amor, eu só te fiz uma pergunta

Ele levantou e se ajeitou, eu chamei ele, mas nem deu atenção, ele saiu e eu desci atrás, ele saiu batendo a porta e a Alana me olhou

Só saí e fui atrás do Caíque, ele tirando a moto da garagem, gritei o nome dele e me olhou

Fui pra perto dele e ele deixou a moto no ponto de descer o morro

Mari:Amor desculpa- assentiu - Vamos subir, eu prometo que não vou tocar no assunto
Caíque: Preciso de um tempo
Mari: Desculpa pela minha pergunta
Caíque:Relaxa

Mari: Pra onde você vai?
Caíque: Preciso de um tempo, só me liga se for urgente- assenti

Ele só saiu com a moto e eu entrei em casa

.....

Oito horas da noite e nada do Caíque, botei uma roupa simples e fui pro velório, falei com algumas pessoas e depois sentei perto do Lucas e do Léo

Depois de duas horas o Caíque chegou, um pessoal foi falar com ele, mas ele não respondeu ninguém, só ficava balançando a cabeça

Ele sentou do meu lado e senti um cheiro de cerveja, ele coçou a garganta e desceu o braço, desci o meu e senti ele entrelaçando nossas mãos

Senti ele passando o polegar na minha mão, apertei a dele, passamos uma hora assim, segurando a mão um do outro em silêncio

Quando soltei a mão dele, me olhou

Mari: Vou pra casa- falei baixo

Ele assentiu e levantou comigo, foi passando pelo pessoal e me guiou até a moto, a gente foi pra casa e fomos direto pro quarto

Fui tomar banho e senti o Caíque me abraçando

Mari: Você comeu?
Caíque: Não

Ele botou a cabeça no meu pescoço e relaxou

Mari: O que você quer comer? Eu posso fazer ou pedir algo
Caíque: Quero ficar deitado com você
Mari: Tá bom

A gente terminou o banho e nos vestimos

Mari:Eu vou comer, tá?
Caíque:Comer o que?
Mari:Os meninos compraram pizza
Caíque:Hum...tu pode trazer pra mim?
Mari: Trago

Desci e fui pra cozinha, peguei a pizza e o refrigerante, subi e vi a Agatha

No Alemão - Segunda temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora