Sobrenatural, one shots.

Sara

Sara

- Explique para mim o que está acontecendo lá fora Dean._ o som que as criaturas fazem me dá calafrios e o suor escorre pelas minhas costas. Eu estava apavorada.

- Sara, não posso trazer essa porcaria para você. _ a culpa estava estampada em seu rosto aflito.

- Está falando de seu trabalho? _ eu sabia que  ele era caçador tem um tempo, não que ele tivesse me contado, só que coisas estranhas continuavam acontecendo desde que nos conhecemos, eu não era burra, mas era bastante xereta quando sismava com algo.

- Estou falando da minha vida. _  ele abaixa a cabeça derrotado mas o corpo ainda em alerta, a arma engatilhada. Eu nem me surpreendi quando ele a tirou debaixo do travesseiro horas antes. 

- Eu sei de tudo. _ revelo e ele ergue os olhos surpresos. - Eu sei que você é um caçador. _ o silêncio pesaria entre nós, não fosse os sons estranhos vindos do lado de fora. _ a  escuridão pairava sobre a casa, enquanto ele absorvia o que eu tinha dito.  Por fim ele apenas concordou com a  cabeça e deu um sorriso meio de lado.

- Eu esperava que uma hora ou outra fosse acontecer... _ confessa. - Agumas pessoas diriam que voce é... 

- Curiosa? _ eu corto. 

- Obstinada. _ ele termina o que ia  dizer. - Você daria uma ótima caçadora. _ o elogio me  agrada. - Descobriu tudo sozinha? _ eu concordo animada por um momento esquecida do terror do lado de fora.

- Eu sou muito boa fazendo pesquisa. _ respondo orgulhosa. (e eu tinha que ser mesmo  porque  eu era uma escritora.)

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Dean

Eu me preparava para mais uma batalha contra as criaturas nojentas que cercavam nossa casa, ainda impactado por descobrir que minha doce namorada já sabia o que eu fazia da vida. Eu, Dean, um caçador, estava acostumado a enfrentar o desconhecido, mas dessa vez era diferente. Essas criaturas tinham um objetivo: Vingança contra mim, e não hesitariam em machucar Sara, minha garota. Eu simplesmente não podia deixar, ela era tudo pra mim, desde que Sam se foi... Ela era o que me matinha vivo.

As sombras se moviam inquietas do lado de fora, sussurrando promessas macabras e alimentando a atmosfera de tensão. Enquanto eu ajustava minha arma e conferia as últimas proteções da casa, sentia o peso da responsabilidade pesar em meus ombros. Cada barulho do lado de fora era um lembrete constante de que minha vida, e a vida de Sara, estavam penduradas por um fio.

Sara, com seus olhos expressivos cheios de preocupação, observava-me atentamente, esperando que eu resolvesse a situação que estávamos enfrentando e quando ela não estava olhando eu resava por  Castiel. Eu sinceramente esperava que ele  aparecesse e me ajudasse ou pelo menos a salvasse.

Enquanto o medo e a tensão aumentavam, eu tentava encontrar uma solução para proteger Sara dessa ameaça iminente. Minha mente estava a mil, pensando em estratégias e possíveis pontos fracos dessas criaturas. Eu já enfrentei muitas batalhas antes, mas essa situação era diferente. A vingança pessoal dessas criaturas tornava-as ainda mais perigosas e imprevisíveis.

Eu tinha uma missão clara em mente: Garantir a segurança de Sara. Ela era a razão pela qual eu lutava, a luz em meio à escuridão. Enquanto eu mantinha a expressão séria e focada, meu coração apertava de preocupação por sua segurança. Prometi a mim mesmo que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para protegê-la.

Enquanto o tempo passava e a escuridão lá fora parecia se intensificar, uma ideia começou a se formar em minha mente. Uma solução arriscada, mas talvez fosse a única chance que tínhamos de sobreviver. Eu sabia que precisava compartilhar essa ideia com Sara, mesmo que isso a assustasse.