cap. 3

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• Alice narrando •

Comecei a me arrumar às 17 horas. Não ia levar tanto tempo assim para me arrumar. Tomei banho, vesti uma blusa, um shorts e meu tênis preto. Coloquei minha varinha no bolso, minha pulseira e nada mais do que isso.

Depois, penteei meu cabelo e borrifei um pouco de perfume. Então desci para a sala. Meu tio e meu irmão já estavam arrumados, apenas esperando. Minha mãe e Jasper chegaram à sala alguns minutos depois de mim, e então fomos para o carro.

Não demorou muito para chegarmos à casa dos Dursley. Quando chegamos, quem nos recebeu foi a Sra. Dursley. Ela nos conduziu à sala, onde estavam o Sr. Dursley, Duda e uma mulher que eu não conheço, mas julgo ser parente do Sr. Dursley.

Minha mãe os cumprimentou e entregou a torta de limão que havia feito. Petunia logo a levou para a cozinha e voltou. Valter apresentou a mulher que estava sentada perto dele, sua irmã, e então Petunia pediu para nós sentarmos. Assim fizemos. Todos os adultos começaram a conversar, meu irmão ficou jogando no videogame portátil dele, Duda ficou entretido na TV, enquanto eu simplesmente observei a casa dos Dursley. Não era desorganizada, era bem decorada, mas não era linda como a minha casa.

Depois de um tempo, todos foram jantar. Olhei no meu relógio de bolso e, cara, não havia passado nem uma hora, embora parecesse. Começamos a jantar, e eles continuaram a conversar. Por um breve momento, senti a mesma aura do dia anterior, mas dessa vez perto. Era como se estivesse a poucos metros de mim. Quando terminei de comer, fiz uma pergunta aos donos da casa.

Alice: Posso pedir algo aos senhores? - disse olhando para o Sr. e Sra. Dursley, que assentiram confusos, já que eu não havia falado muito desde que cheguei, a não ser para responder algumas perguntas. - Posso ver a casa de vocês, sabe, os cômodos...

Sr. Dursley: Por que? Não tem nada demais - todos os adultos ao redor ficaram apenas observando.

Alice: Gosto de ver a decoração. A arquitetura da casa é... interessante.

Guida: Não me diga que quer ser engenheira. Você não parece ser tão inteligente para isso.

Alice: Pelo contrário, sou boa o suficiente para qualquer tipo de profissão, senhora Guida - disse meio incomodada com tal julgamento.

Melissa: Alice, comporte-se. Desculpe pela resposta de minha filha - disse minha mãe com expressão de repreensão.

Alice: Mas e então, posso ver a casa? Prometo não mexer em nada - disse sorrindo para ser convincente. Meu tio ficou a me olhar como se soubesse que eu ia "aprontar algo".

Sr. Dursley: Está bem, mas não entre nos quartos - apesar de ter autorizado, ele não pareceu gostar da ideia de eu olhar a casa.

Eu: Obrigado, com licença - eu posso não entrar nos quartos, mas posso ver o que tem neles com um feitiço.

Sai deixando todos na sala de jantar e subi para olhar o andar de cima da casa. Ao chegar lá, olhei para trás para ter certeza de que não estavam me vendo, peguei minha varinha que estava no meu bolso e então cochichei um feitiço...

Alice: Qui per vident.

Após fazer o feitiço, a varinha ficou com um pequeno brilho azul na ponta, e através desse brilho era possível ver o que havia atrás de qualquer parede ou porta. Continuei a andar, seguindo a aura, e quando cheguei onde a aura estava, vi um garoto dentro de um quarto. Eu já o tinha visto quando estudava em uma escola de trouxas, mas nunca havia falado com ele. Quando eu ia abrir a porta, ouvi passos se aproximando. Desfiz o feitiço, guardei a varinha rapidamente e fingi estar olhando a casa.

A filha de Sirius Black (EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora