cap. 4

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•Autora narrando•

'Casa dos Dursley' 06 de agosto

Harry conseguiu sobreviver os três primeiros dias em que Guida estava lá, forçando-se a pensar no manual de faça a manutenção da sua vassoura sempre que tia Guida implicava com ele. A coisa funcionou muito bem, embora seu olhar parecesse vidrado, porque tia Guida começou a ventilar a opinião de que ele era mentalmente deficiente.

Finalmente, um Finalmente muito demorado, chegou a última noite da estada de tia Guida. Tia Petúnia preparou um jantar caprichado e tio Válter abriu várias garrafas de vinho. Eles conseguiram terminar a sopa e o salmão sem mencionar nem uma vez os defeitos de Harry; quando comiam a torta-merengue de limão, tio Válter deu um cansaço em todo mundo com grande conversa sobre Grunnings, sua empresa de brocas; depois tia Petúnia preparou o café e o marido apanhou uma garrafa de conhaque.

Válter: posso lhe oferecer essa tentação, Guida?

Tia Guida ja bebera muito vinho. Sua cara enorme estava muito vermelha.

Guida: só um pouquinho, então -disse ela rindo. – um pouquinho mais...mais... aí, perfeito.

Duda estava comendo o quarto pedaço de torta. Tia Petúnia bebericava o café com o dedo mindinho esticado. Harry realmente queria desaparecer e ir para o quarto, mas deparou com olhinhos zangados de tio Válter e viu que teria de aguentar até o fim.

Guida: aah! - exclamou tia Guida, estalando os lábios e pousando o cálice de conhaque.– um senhor jantar, Petúnia. Normalmente só como uma coisinha rápida à noite, com uma dúzia de cachorros para cuidar... – ela soltou um gostoso arroto e deu umas palmadinhas na grande barriga coberta de tweed. – me desculpem. Mas gosto de ver o menino de tamanho saudável – continuou ela, dando uma piscadela para Duda. – você vai ter o tamanho de homem, Dudoca, como seu pai. Sim, senhor, acho que vou querer mais um pouquinho de conhaque, Válter...
     "Agora esse outro aí..."

Ela virou a cabeça para indicar Harry, que sentiu um aperto no estômago. O manual, pensou depressa.

Guida: Não deve se culpar pelo jeito que esse garoto é, Válter. Sabe, isso tem a ver com o sangue, sangue ruim sempre aflora. Mas, não estou dizendo nada contra a sua família Petúnia.– ela deu umas pancadinha na mão ossuda da cunhada com sua mão que mais parecia uma pá. – o que o pai desse garoto fazia Válter?

Válter: ele... não trabalhava – disse tio Válter, sem chegar a olhar de todo para Harry. – desempregado

Guida: e bêbado também, tenho certeza. - disse rindo

Harry: isso é mentira. – exclamou Harry inesperadamente. Todos à mesa ficaram muito quietos. Harry tremia da cabeça aos pés. Nunca sentira tanta raiva na vida.

Guida: o que você disse?

Harry: meu pai não era bêbado! – após Harry dizer isso a taça que estava na mão de Guida, logo se tornou pedaços de vidros espalhados pela mesa.

Válter: você, moleque – rosnou para Harry – vá se deitar, ande...

Guida: não, Válter. – soluçou tia Guida, erguendo a mão, os olhinhos injetados e fixos em Harry. – você, limpe isto – Tio Válter ficou a olhar com fúria e então Harry começou a limpar os cacos de vidro e levar para a cozinha. – Na verdade, não tem a ver com o pai, tem a ver com a mãe. A gente sempre vê isso com os cachorros. Se há algo errado com a cadela, então vai haver algo errado com o filhote.

Harry: Cala a boca! Cala a boca! –  ao escutar tal coisa, Harry se embruteceu com a fala, não lhe restou mais calma.

Guida: Escute aqui mocinho...

A filha de Sirius Black (EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora