Dez vezes em que eu o amei

Dia do amor

Enfim, postei hoje e espero que gostem.

Feliz dia dos namorados para que tem namorado, mas agora para quem é como eu (solteiro, triste, depressivo e esperando um Caspian na sua vida) sinto muito e você não está sozinho, você vai encontrar o seu Caspian, Edmundo ou até quem sabe seu Pedro, Lúcia ou Susana.
Mas para quem não quer encontrar também está tudo bem e você também não está sozinho.

Não vai ter musiquinha nesse :(
Mas gostaria de ressaltar do nada do quanto acho francês uma música tão linda, quase me quebro quando vejo o Regulus nas fics falando francês.
Nossa.

Enfim, boa leitura pessoal💕

👑

ˢᵉˣᵗᵃ ᵛᵉᶻ

Caspian agora tem dezessete anos e está terrivelmente perdido e cansado, faz semanas que ele não tem tempo para si mesmo, nem mesmo dormir pois está preocupado em estudar para os exames finais e fazer seu papel de monitor e capitão do time de quadribol. Caspian jura que mais um pouco e seu corpo vai desmaiar em meio a algum jogo importante.

- Está tudo bem com você? - Perguntou uma voz doce que se sentou ao seu lado na mesa da grifinoria.

Felizmente Caspian teve um tempo para o café da manhã, ele chegou um pouco atrasado que os outros alunos e possivelmente pode chegar na aula ainda com bolo na boca porque acordou tarde, mas pelo menos está comendo.

Edmundo estava com suas vestes habituais da Corvinal, ele usava o seu casaco preto, gravata em tons azuis e capa, tudo combinando com seus cabelos negros; seus sapatos eram os "comuns" de sempre em cores verde e azul.

Caspian adora destacar três coisas importantes de Edmundo, seus olhos, pele e cheiro. Quando o garoto piscou os olhos inocentemente foi que o grifinório quase caiu, as íris de Edmundo são castanhas âmbar e brilhantes, Caspian vê quase todo o universo ali quando o garoto pisca, sorri ou olha para ele. O cheiro de Edmundo é doce e calmamente como...Caspian não sabe descrever mas sabe que ele pensa em mar quando Edmundo se aproxima dele como neste momento em que ele se sentou ao seu lado. E a sua pele branca e com sardas, Caspian contou e sabe a quantidade de todas as sardas que existem no rosto e algumas partes que Edmundo deixa descobertas, por algum motivo o grifinório gostaria de beijar em cada canto daquela pele.

- Eu estou bem - Caspian mentiu com um tom de voz baixa. Sem perceber Edmundo passou um prato com pudim fazendo o grifinório franzir a testa confuso.

- Você está pálido e não está sorrindo como o costume - Ele disse sem nem olhar para Caspian e sim com a atenção total no seu prato e suco - O que aconteceu?

- Eu só estou um pouco cansado - Caspian tentou sorrir mas o que saiu foi apenas um mexer de lábios, ele não está tendo força nem mesmo para um sorriso falso.

- Eu não vejo você descansando bem faz um tempo - Edmundo contou - Sempre quando eu te via era correndo e correndo, sem tempo para mais nada.

Edmundo sempre foi um jovem bem esperto e analista quando quer, alguns podem pensar que ele é bobo por causa da curiosidade excessiva e da maneira como ele tem o coração bom demais para o mundo, as pessoas confudem bondade com ingenuidade. Caspian ama o quanto Edmundo é inteligente e bondoso ao mesmo tempo como ele está sendo agora todo preocupado.

Pode não parecer mas para Edmundo o mínimo sinal é grande coisa, a forma como ele passou o prato com pudim para que Caspian pudesse comer é muito mais significativo e ele sabe disso, por isso o maior fez questão de comer o pudim como a primeira opção.