Dias difíceis

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— Dias difíceis, Ningselle.


Os dias foram ficando cada vez mais complicados de lidar, quando ficava entediada vinha a pensava mais do que devia.

Era uma adolescente de dezoito anos, tinha escola como uma de suas maiores preocupações, era atarefada. 

Mas nos momentos de lazer...

Aeri sentia a adrenalina percorrer pelo corpo e não sabia como parar — não era como se procurasse alguma forma de parar, na realidade

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Aeri sentia a adrenalina percorrer pelo corpo e não sabia como parar — não era como se procurasse alguma forma de parar, na realidade.

Jogada em sua cama olhava pro teto, estava em imersão nos flashbacks com a mulher que roubou seu pobre coração.

Prometeu a si mesma que voltaria para aquelas terras, que veria a jovem novamente. Envergonhada, não diria que estava apaixonada — jamais iria admitir isso em voz alta.

Era o que vinha afetando a jovem nos dias atuais. Tinha o poder de pensar em qualquer coisa, mas seus pensamentos sempre se voltavam a Ningning.

A beleza daquela atender era estonteante! Giselle não sabia colocar em palavras para descrever aos amigos, se perdia quando se tornava a lembrar dela toda vez.

Pele bronzeada pelo som escaldante da praia, cabelos longos e clareados, olhos cintilantes e sorriso matador. Seu tipo ideal.

Claro que não tinha apenas se interessado em sua beleza. Ela parecia simpática dês do momento que entrou na loja e assim que saiu.

Tinha lhe recebido tão bem com aquele olhar acolhedor e na hora compreendido sua situação com o bendito do protetor solar. Era doce tanto quanto personalidade e aparência.

Nunca pensou em se atrair por uma menina. Sequer tinha acontecido tal fenômeno antes!

Giselle antes se considerava uma adolescente qualquer que vivia presa nos estudos e que odiava exatas — como qualquer adolescente. Mas quando se viu perdida em um par de olhos penetrantes ficou em dúvida de suas escolhas e sua própria sexualidade.

Foi tirada de seus pensamentos com a voz abafada de uma Karina escandalosa.

— Qual é, saiii desse quarto!!! — grita do outro lado da porta.

Havia escutado a amiga, não teria como não à ouvir. Mesmo estando pressa em uma pessoa, sua vida ainda continuava.

— Aeri, eu não chamo mais uma vez.
Sai desse cômodo minúsculo que chama de quarto e se arrume para escola. Se não eu pego esses teus gibis e taco fogo! — tornou a gritar, enquanto batia na porta do quarto. —

Pelo visto não era apenas Giselle que estava doida da cabeça.

— Yu Jimin, não se atreva em mexer nos meus mangás!! — se defendeu igualmente aos gritos, ninguém deveria mexer em seus bebês.

Insistiram tanto em morar juntas, para viveram desta forma. Convenceram os pais, seria uma boa idéia — porque se conheciam dês de menininhas, nada sairia do controle, certo?

Praia - NingSelleOnde histórias criam vida. Descubra agora