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Em uma manhã nublada e com uma brisa gélida percorrendo seu corpo, ainda sonolento, Jimin caminhou até as persianas para fechá-las e com os olhos parcialmente fechados, seguiu até o banheiro, como de costume

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Em uma manhã nublada e com uma brisa gélida percorrendo seu corpo, ainda sonolento, Jimin caminhou até as persianas para fechá-las e com os olhos parcialmente fechados, seguiu até o banheiro, como de costume.


Ao tropeçar no vaso sanitário, praguejou alguns palavrões mentalmente.


Durantes as últimas horas tudo tem o irritado, desde uma simples batida no vaso sanitário até um pensamento bobo. Não que não seja estressado naturalmente, mas estava sentindo seu corpo diferente, com todos os acontecimentos recentes,não estava conseguindo fazer suas refeições regularmente, andava bebendo quase que diariamente. Pensou que pudesse ser o início do seu cio, mas lembrou que sempre tomava seus supressores corretamente.
E justo agora precisava resolver todas as questões que envolvia seu pai.

Somente com essa ideia passando pela sua cabeça, já foi o suficiente para deixar Park mais irritado ainda.

"Que droga!" Pensou consigo mesmo.

Suspirou frustrado, entrando no box, tomou um banho rápido, gelado para ver se diminuía o calor que estava começando a se apossar de seu corpo.
Era pouco mais de seis horas da manhã, então terminou de se arrumar rapidamente, vestindo a primeira roupa que encontrou, uma calça de moletom preta, uma camiseta branca qualquer e um par de tênis também branco.

Pegou a carteira e a chave do seu carro e saiu do quarto com pressa.

Jimin poderia até detestar o que seu pai fazia, mas jamais admitiria que era a máfia que bancava os seus luxos e disso ele não abriria mão por nada.

Ao chegar no andar de baixo da mansão, se sentiu ofegante, pensando ser por ter descido as escadas correndo como sempre fez.

- Onde vai com essa pressa toda? Já disse para não descer as escadas correndo desse jeito. - foi surpreendido por Sihee que apareceu de repente com a expressão séria.

- Estou indo enterrar meu pai, noona.

- Eu irei com você, não precisa passar por isso sozinho, meu pequeno.
Mas antes você vai sentar naquela cadeira e tomar o seu café da manhã. - Ordenou apontando na direção da cozinha.

Jimin se dirigiu até o cômodo que a mais velha havia indicado, batendo os pés e bufando como um garoto mimado que era.

Enquanto tomavam café, o único som que podia ser ouvido naquele cômodo eram dos utensílios sendo usados. O silêncio não era algo ruim, estavam mais que acostumados com a presença um do outro, mas naquele momento ainda passavam pelo luto.

FILHO DA MÁFIA - ABO JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora