Amour au chocolat

A tal comemoração estúpida do cozinheiro

Olá, raios de sol 🔆💕
Vocês estão bem? Espero que sim. 
Como todos já sabem, hoje é dia dos namorados, e como eu não posso entregar chocolates para todos vocês, decidi que meu presente seria uma fanfic zosan beeeeeem docinha. (Quer dizer, eu tentei fazer algo fofo ashuashua)

Agradecimentos especiais para RestlessMind lá do ss que betou essa one!!! Graças a ela vocês vão poder ler uma fanfic livre das minhas tentativas de assassinato à língua portuguesa 😚💕  

Feliz dia dos namorados, e boa leitura, raios de sol 🔆🧡

°°°

Zoro odiava chocolate. 

O gosto do doce em sua boca nunca lhe caiu bem. Era muito forte e ficaria em sua língua por horas, sem contar o cheiro que parecia grudar nas pontas dos dedos, mesmo que ele lavasse as mãos, sabe-se lá quantas vezes. Então, mais uma vez, Zoro odiava chocolate. 

Entretanto, o espadachim dos chapéus de palha amava Sanji. Aquele cozinheiro idiota de sobrancelhas torcidas era um maldito romântico imparável. 

Em algum momento durante as comemorações da vitória de Luffy contra Kaido, Sanji havia se lembrado de uma comemoração estúpida que aprendeu nos anos em que cresceu no Baratie. 

"— O Dia dos Namorados, Marimo — o loiro murmurou, com olhos de coração, juntando as mãos em frente ao peito. — É um dia onde as pessoas vão trocar chocolates com aqueles que amam! 

— Quanta besteira. Por que ter um dia do ano só pra isso? — Zoro resmungou, sem entender o motivo de tanta comoção. — Quem em sã consciência jogaria dinheiro fora comprando chocolates? 

— Bem, é óbvio que um musgo sem sentimentos como você não entenderia — Sanji rebateu, irritado, revirando os olhos para o espadachim. — Não é sobre gastar dinheiro, mas sim sobre demonstrar que se importa e que ama — o cozinheiro explicou. Agarrando os ombros de Zoro, Sanji empurrou o espadachim até a porta da cozinha. — Agora, se você não se importa, preciso começar a preparar os chocolates das minhas belas senhoritas! Adeus, Marimo. Vá procurar Luffy ou se embebedar em algum canto da festa." 

Não é preciso dizer que Zoro ficou puto, afinal, por que raios Sanji faria chocolates para Nami e Robin, sendo que ele — Roronoa Zoro, o espadachim do bando dos chapéus de palha — era namorado daquele maldito cozinheiro pervertido? 

Tudo bem que ele odiava chocolate, mas não era nenhuma das duas mulheres que beijava ou dormia com o imbecil de sobrancelhas retorcidas. 

Era ele! 

O espadachim saiu sem rumo pelo local, puto quando não conseguiu encontrar a saída daquele maldito labirinto. Como se não bastasse, Robin surgiu como um fantasma, aquele maldito olhar conhecedor brilhando no rosto da arqueóloga. A mulher ofereceu ajuda para levá-lo de volta à festa que ainda acontecia nas ruas de Wano, porém, Zoro deveria ter desconfiado do sorriso gentil. 

Nico Robin era uma bruxa mil vezes pior do que Nami. 

Zoro nem se lembrava como, mas, em determinado momento do caminho, ele já estava despejando todas as frustrações anteriores, reclamando sobre como Sanji era um idiota mulherengo e o quanto aquela maldita data era estúpida. 

"— Por que você não prova o contrário? — Robin murmurou em seu típico tom suave, rindo quando Zoro franziu o cenho sem entender. — Cook-san acha que você não pode entender a data, então por que não provar o contrário, espadachim-san? 

— …Eu preciso entregar chocolates pro encaracolado…? — Zoro perguntou, confuso, encarando Robin em busca de respostas. A arqueóloga concordou com um sorriso, e o espadachim resmungou. — Mas eu nem sei como fazer isso, mulher.