009. ⸺ tensão

3.2K 232 47
                                    

Narrador

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Narrador

CONFUSA. CERTAMENTE ERA A PALAVRA QUE DEFINIA ESTELA. Depois do beijo, ela não conseguia determinar seus sentimentos. Não sentia aquilo durante um longo tempo.

Sem dúvida, o amor era a droga mais pura e alucinógena já descoberta. É algo incondicional que pode te fazer tão bem, e confundir, invadir e despertar o corpo e coração. O calor das sensações, frio na barriga e se imaginar cada dia mais próxima daquela pessoa. Era tudo o que Estela sentia.

Apesar disso tudo, a morena tinha receio de expressar, talvez trauma de ser rejeitada - de novo - e acaba fechando e guardando seus sentimentos para si mesma.

Mas ele não a rejeitaria.

Yuri se perdia nos olhos da morena, o beijo provocando uma variedade de sensações. Era surpreendente como cada aspecto dela o intrigava, despertando uma crescente curiosidade para explorar o que havia por trás daquele olhar doce e do pequeno sorriso carismático.

Ambos estavam "fugindo" um do outro, tal como o rato corre do gato. Não por Yuri, o moreno tentou, algumas vezes, puxar assunto, mas Estela se notificava e apenas ignorava.

Então, ela se via no passado onde acontecia o mesmo com o Veiga. Se sentia na mesma situação porém com pessoas diferentes. Ela detestava o fato de que sempre quando alguém demonstrava o mínimo de afeto, ela sentia encurralada, e sua única solução era afastar, porque para Estela, ela não seria amada, ou pelo menos foi assim que ela sempre acreditou.

Théo a olhava confuso as vezes, ele era novo demais para entender isso, de alguma forma, ele sentia quando ela ficava desanimada e tentava animar de qualquer maneira. A Rizzi não estava triste, no entanto, as circunstâncias traziam lembranças de seu passado, ou talvez, ciclos que não foram encerrados.

A morena caminhava entre as prateleiras do mercado enquanto gritava para que Théo parasse de correr. Ela aproveitou pra comprar algumas coisas que faltava em casa e preparar o almoço.

⸺ Mamãe, a gente pode levar bala? - o pequeno pergunta se referindo a fini

⸺ Pode, mas escolhe um ta bom? Você já tá comendo doce demais - explica e ele assente animado.

Foram então pra sessão de doces onde Théo se direciona pra fini de minhocas e pega um saquinho, colocando no carrinho. Finalizando as compras, eles passam pelo caixa, terminando o pagamento e colocando ao carro.

Estela terminava de arrumar o cabelo de Théo, ao escutar a campainha tocar, foi calmamente até a porta, rindo da criança que havia saído correndo pra ver quem era.

Ao abrir, era Veiga, no qual ela já esperava. Eles haviam combinado de ir no parque a tarde levar o pequeno para passear, já que seria seu dia de folga. Théo murmurava algo animado enquanto saia do abraço apertado que havia dado.

𝐅𝐄𝐄𝐋𝐈𝐍𝐆𝐒. Yuri Alberto Onde histórias criam vida. Descubra agora