010. ⸺ cafeteria

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Narrador

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Narrador

Algumas semanas haviam se passado desde o encontro inesperado. Estela formulava palavras e coragem para explicar o ocorrido a Yuri. Ela sabia que o rapaz havia interpretado de forma errada devido os últimos dias.

Assim que foi embora do parque, Yuri imaginou diversas ocasiões em sua mente, querendo entender Estela. Se aquele era o motivo dela não ter respondido dias atrás, ou algo que ele tenha feito de errado. Ambas mentes se encontravam em confusão.

Como de costume, a Rizzi havia acabado de deixar o filho na escolinha, assim que se despediu do garoto, deu meia volta, sentindo alguns respingos molhados cairem sob seu rosto. Encarou o tempo frio e nublado, se xingando mentalmente por não ter pegado guarda chuva, e pra piorar, estava a pé.

Vendo os pingos engrossarem, apertou os passos, parando na esquina, onde notou a Cafeteria e resolveu entrar, já que a chuva estava mais forte e provavelmente não pararia tão cedo. Adentrou no estabelecimento, sentindo um ar quente, porém aconchegante, olhou o relógio de pulso, marcando 07:30. A morena aproveitou para tomar café, já que na pressa, acabou não comendo nada. Rolou os olhos entre as pequenas mesas, procurando alguma disponível, mas voltou sua atenção ao rapaz que sorria gentilmente ao garçom. Yuri.

Sentiu uma onda de apreensão correr pelo seu corpo, ele não tinha a visto mas a Rizzi sabia que tinha de se explicar em algum momento e parar de evita-lo. Só não imaginava que seria tão cedo.

Respirou fundo, caminhando suavemente pelo local, ao se aproximar, Yuri ergueu a cabeça, notando sua presença.

⸺ Oi eh... eu procurei por mesas disponíveis mas todas estão cheia, se importa se eu sentar aqui?
- Questionou meio sem jeito.

⸺ Tudo bem, relaxa!
- ele sorri lhe confortando.

Estela retribuiu o sorriso, se sentando de frente pra ele. Em seguida, ela pode sentir o silêncio tenso e angústiante no ar. Ao olhar pela janela, algumas pessoas corriam da chuva, que agora estava mais forte.

⸺ Clima de São Paulo é maluco.
- Disse, querendo quebrar o 'clima.

⸺ Realmente.
- Yuri falou breve, porém calmo, distraído com alguma coisa.

A morena respirou fundo, encarando suas mãos, pensando no que falar, mas antes que proferisse algo, o pedido dele chega a mesa, afastando seus pensamentos, então aproveitou para fazer o seu.

Yuri observava com atenção, agoniado por querer conversar com ela, e também, sobre o que ela iria falar. Após o garçom sair, o encarou dizendo por fim.

⸺ Eu sei que a gente não se falou por esses dias mas eu só quero esclarecer que eu e o Veiga não estamos juntos, aquele dia no parque apenas levamos Théo para passear.
- Disse meio atrapalhada, talvez o sono e nervosismo não ajudaram muito, pensou.

⸺ Tá nervosa é? - Ele implica descontraindo, vendo a Rizzi dar uma leve revirada de olho.
⸺ Entendo, não precisa se explicar, só confesso ter ficado surpreso que ele é pai do Théo.

⸺ Foi mal, deveria ter te falado antes.
- Exclamou enquanto ficava entretida com uma de suas pulseiras.

Antes que Yuri a respondesse, o pedido da morena já estava pronto, o garçom colocou sobre a mesa e Estela sorriu agradecendo.

- Então, como você tá?
- ele preferiu mudar de assunto.

- Bem eu acho - deu um gole no cappuccino, sentindo o líquido morno descer pela garganta - e você?

- Acabei lesionando o joelho no último jogo, to me recuperando, tirando isso, tudo certo.
- se explicou - Aliás, precisa conhecer a arena um dia.

- Ainda tá na missão de me convencer a virar corinthiana?
- Ela da uma leve arqueada na sombrancelha.

- Eu não disse isso
- rebate, exibindo um leve riso nos lábios.

- Sinto lhe desapontar mas não vai ver isso tão cedo. Porém, pensarei sobre seu convite.




Após buscar Théo, Estela o levou para a Pediatra, durante a consulta, a Doutora examinou, se informando de coisas básicas e pediu alguns exames. Não demorou muito para que o atendimento acabasse e fossem liberados.

A morena ajeitou a criança na cadeirinha e entrou no carro, dando partida, enquanto o filho cantarolava no banco de trás.

- Mamãe, a gente pode passar pra comer solvete?

A Rizzi pensou, fazia um tempo que limitava ele de comer certas ' besteiras, não teria problema dessa vez.

- Tudo bem, só porque você se comportou hoje hein!

Chegando no shopping, foi direto comprar a casquinha e entrou na fila, que não estava muito grande por sinal. Na sua vez, pediu um Sandue para o filho e solicitaram que aguardasse ao lado.

Ao se virar, não havia encontrado Théo, seu coração disparou rapidamente, procurando a criança com o olhar desesperado, até que parou em um certo ponto, onde um casal que parecia ser de idade, mas não tanto, conversava com ele. Logo se aproximou um pouco mais, dando conta de quem era.

Seus pais.



Quem é vivo sempre aparece né?

surtei e tinha dado um tempinho, mas to de volta

odiei o cap, tá curtinho e provavelmente eu faça algumas alterações, já to escrevendo o outro pra vcs não me humilharem ❤️

corinthians tá impossível e so pra avisar, o roger guedes ainda permanecerá e o time vai estar em boa fase. ( ninguém merece ser infeliz até na fic



beijocas amo voceees!

𝐅𝐄𝐄𝐋𝐈𝐍𝐆𝐒. Yuri Alberto Onde histórias criam vida. Descubra agora