III. Concubina

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Acordei primeiro com as frestas de sol adentrando o ambiente, até avistar Soraya dormindo com o rosto entre meus seios, seus braços em volta de minha cintura e sua perna entre as minhas, senti um conforto muito grande vendo essa cena, sabia que não podia me iludir e nem fazer isso com ela, mas já demos um passo tão grande, porque não se divertir ? Acho que ela deve ter o mesmo pensamento que eu, ou não.

Queria sair daqui, mas como faço isso? Meu Deus...
Rolei devagar o corpo dela para fora do meu com uma certa resistência, ela não queria soltar, mas depois de cinco minutos tentando conseguir.

Ela é tão cheirosa que fica difícil sair assim de pertinho dela, mas me levantei com cuidado para não acordar-lá, já eram 9h da manhã e precisávamos trabalhar, mas dessa vez chegaremos atrasadas.

Entrei no banheiro, tomei um banho morno, fiz todas as minhas higienes matinais e rumei para a cozinha. Preparei o café da manhã, meu chá e levei até a mesinha que tinha ao lado da cama. Soraya nem sequer se moveu, continuou a dormir. Fui ao banheiro novamente, penteio meus cabelos para trás, passo creme no meu corpo, lavo as mãos e volto, ainda com pena de acordá-la, fui até meu closet e peguei seu presente que já estava embalado, voltei para o quarto e deixei nos pés da cama, engatinhei devagar sobre o colchão, puxando a coberta e beijando vagarosamente seu corpo até chegar em seus lábios, depositando ali um beijo terno.

— Bom dia.

— Se for para ser acordada assim todo dia, eu me divorcio agora mesmo e me caso com você.— ela respondeu ainda de olhos fechados abrindo um largo sorriso

— Isso é um pedido de casamento, Thronicke? —  perguntei em falso choque

Ela dá uma risadinha tímida e me beija novamente.

— Eu adoraria acordar todos os dias com você pelada assim debaixo de mim.

— Simone. — ela arregala os olhos em surpresa e se esconde na curva do meu pescoço.

— Preparei uma coisa.

— O que? — A carinha voltando à minha frente com um semblante de criança feliz

— Se você me soltar...— dou uma risadinha — Eu te mostro.

— É que aqui está tão gostoso...— ela me diz da forma mais manhosa possível — Mas o cheirinho está irresistível mesmo.

— Acho que o que eu te preparei pode esperar mais um pouquinho...

Não aguentei ter ela debaixo do meu corpo, nua, querendo ficar grudada a mim é impossível manter a sanidade intacta. A beijei com fome, ânsia de desejo, tirando-lhe o fôlego.
Coloquei meu peso do lado esquerdo do braço enquanto a minha direita escorregava até sua coxa nua, passeando devagar, apertando sua bunda a trazendo ainda mais para mim.

— Eu vou ser o seu café da manhã? — Perguntou-me ofegante.

— Hummm...café não, mas chá com certeza.— Respondi deixando uma lambida em seu maxilar.

— Você adora me tentar, não é..— seus olhos tinham um brilho diferente

— Quem mandou ser gostosa assim?— apertei mais forte sua coxa tirando um gemido fraco de seus lábios.

— Faz de novo.

— Fazer o que ? — Ela me perguntou claramente confusa e eu lhe dei outro apertão tirando um gemido mais alto

Perdi completamente a compostura.

— Abre as pernas e me diz que eu não devia ter saído de lá.

A safada abriu mais as pernas, desamarrou meu roupão em um rompante passando seus dedos por meus seios, agora desnudos.

— Queria te pedir uma coisa...— seu rostinho ruborizou de imediato

Politicamente Incorreto - [ Simone x Soraya ]Onde histórias criam vida. Descubra agora