Presa no mundo humano.

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Acordando com a luz da janela aberta, Zaara lembrou que não estava em um mundo tão legal assim.

Levantou do sofá reparando na dor nas costas, boceja e logo caminha até uma porta que certamente dava para o banheiro, entrou e fez suas higienes, depois indo até a cozinha percebeu que não havia comida.

Então pegou um pouco de dinheiro e saiu do apartamento.

Seguiu a rua mais ou menos povoada de meio dia e seguiu rumo até parar na frente de um mercadinho.

Entrando no local, ela pegou algumas coisas como comida e uma escova de dentes e pagou tudo.

Foi até uma pequena loja de roupas, a primeira que encontrou, e então, pegou algumas poucas roupas, para passar alguns dias no local.

A sorte, é de que Zaara além de viajante e procurada. Era caçadora de recompensas por via das vezes, por isso, tinha tanto dinheiro.

Ao voltar para casa ela guardou as comidas mas antes de comer algo, tomou um demorado banho e colocou uma roupa confortável.

Fez um omurice e o comeu, se viu satisfeita depois.

Olhou para seu pulso brevemente e percebendo que seu relógio ainda se mantia apagado, cerrou a mandibula pela raiva, como nao tinha nada para fazer, resolveu procurar alguém que poderia arrumar seu relógio.

Mas ao mesmo tempo em que sairia do Motel...

- Ei! Garota! - Ouviu alguém lhe chamar.

Seu corpo parou no mesmo instante e segurando forte sua katana virou para encarar quem lhe chamava.

Era um homem, alto, de cabelos platinados e usava óculos escuro de lentes redondas. Bonito, mas não a interessava no momento.

O homem que sorria de forma simpática se aproximou de Zaara que o encarou de cima a baixo tentando não mostrar raiva ou nojo por sua raça.

- Sim? - Perguntou fingindo total inocência.

- Eu te conheço de algum lugar... - Fala observando ela.

Ela encara seus olhos atrás dos óculos que eram brilhantes, eles desciam pelo seu corpo encarando sua katana e seu relógio.

A garota por sua vez interrompeu o olhar do homem.

- De onde exatamente? - Pergunta fazendo a boba.

O outro sorri e volta a encarar seus olhos que demonstravam falsa inocência, e simpatia.

Abriu a boca para falar algo mas foi interrompido por um humano de cabelos rosa.

Este estava com um enorme sorriso no rosto, se aproximou do platinado e então deu um "soquinho" em seu ombro.

- "Vam bora" sensei! Já compramos os onigui... - Antes que terminar se perde encarando a garota.

Um olho surge na parte de trás de sua mão que é escondida pela outra.

- Agora não Sukuna! - Susurrou, mas não é despercebido por Zaara e o homem platinado que olha debochado para a garota.

- Com licença... - Diz a garota correndo para algum beco qualquer.

Suas costas tocam na parede de tijolos fria e sua respiração acelera.

Não se podia imaginar que... '''

Eu estou na porra do mundo do rei das maldições! Maldito seja. Que merda." Penso.

Antes de sair do beco e seguir rumo, lanço um olhar para o lado para não encontrar o homem platinado ou o tal do receptáculo de Sukuna.

ᗰᗩᒪᗪITᗩ  ᗰᗩᒪᗪIçãO || Rʏᴏᴍᴇɴ Sᴜᴋᴜɴᴀ...Onde histórias criam vida. Descubra agora