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Passei os últimos dias ocupada de mais observando a diária daquela garota de olhos cor esmeralda. Ela era estranha de mais para ser uma humana qualquer. Mesmo que sua rotina fosse a de uma humana qualquer...
Ela sempre chegava no Motel todos os dias as 7:54, ela vinha de carona com uma amiga, as vezes vinha a pé, ou de bicicleta; ela se atrasava um pouco as vezes, alguns minutos, pois ficava fofocando com uma velinha do prédio ao lado; comprava café as 8:12 para ela e sua chefe na cafeteria aqui da frente; depois limpava os quartos desocupados. O que me estranhava mais, era saber que ela era perfeita limpando, até sua voz na hora de cantar sua música favorita era magnífica. Odiava humanos, principalmente os perfeitinhos!
Estava observando ela conversar com a recepcionista do outro lado da rua enquanto tomava um café.
Minha mandíbula doía já, de tanto cerra-la por odiar a vozinha irritante daquela humana
Terminei meu café indo até o balcão e pagando por ele, caminhei até o Motel entrei ignorando as humanas conversando e subi até meu quarto.
Fechei a porta e me virei para me jogar na cama mas arregalo os olhos vendo alguém já sentado nela.
- Porra! - Susurrei tampando a boca.
Ele estava com um pequeno sorriso sínico nos lábios, percebi a janela aberta, acho que foi por ali que ele entrou, caminhei até a janela a fechando.
- O que faz aqui? - Pergunto a ele.
Meu corpo mantia uma certa distância do seu, admito que ele ainda me causava medo.
- O que? Não posso visitar uma "velha amiga?" - Gargalhou, seu sorriso ainda se mantia sínico, e seus olhos vermelhos sangue me fitavam.
Cruzo os braços encarando a maldição de baixo para cima.
- Esse corpo não lhe combina. - Sorrio sínica para ele da mesma forma que ele sorria.
- Já o seu, lhe combina muito... Não mudou nada Shibuky. - Em um passo, ele estava ja na minha frente. - Poderíamos relembrar os velhos tempos não é? - Diz se aproximando.
A maldição se aproxima mais me fazendo dar passos para trás, até que sinto minhas costas baterem na parede, engulo um seco e ele me prende encostando seu braço ao meu lado na parede.
- Por que foge? - Ele estava com um sorriso sínico no rosto e um olhar peculiar lhe tomava. - Está com medo?... Sabe, você tem uma coisinha que eu quero muito. - Diz agora sério aproximando seu rosto mais ainda do meu.
- Ah, quer o colar? - Questiono assustada, meu coração já estava acelerado e descia suor pela minha testa. - Ou outra coisa? - Minha respiração estava descontrolado por conta do desespero.
- Não, não, não. Quero outra coisa... - Ele pega minha mão é aproxima de seu rosto encarando meus olhos ainda. - Quero uma coisa que sempre lhe pertenceu. - Então ele aproxima minha mão de sua boca, o que me faz sentir sua respiração, então ele abre a boca, arregalo os olhos e então puxo minha mão virando o rosto para o lado.
- O que pensa que está fazendo?! - Grito ainda com o rosto virado.
Apenas uma risada debochada é ouvida, então sinto seu rosto se aproximar do meu.
- Fique calma... Humana. - Cerrei a mandíbula enquanto ouvia uma gargalhada gostosa vindo de Sukuna.
Ele sabia muito bem que eu odiava humanos e não era uma, mas fazia questão de me irritar me chamando disso.
- Seu filho da puta! - Resmungo tentando acerta-lo, o que foi inútil pois ele desviou. - Desgraçado! - Insulto.
Uma expressão "nervosa" veio ao seu rosto.
- Nossa, vou chorar... - Diz antes de dar uma risada nasal.
Ele caminha até minha cama se sentando nela, observo sua cabeça girar em torno do quarto com uma cara de nojo.
- Que quartinho mixuruca... - Reclama, Reviro os olhos e cruzo os braços abaixo de meus seios encafrando-o.
- Os incomodados que se retirem. - Supuz. E então Sukuna revira os olhos e bufa após.
- Por que veio a este mundo Zaara? - Pergunta, essa pergunta estranha me faz lhe encarar com mais receio e raiva dele.
- E por que te importa maldição? - Vejo que sua expressão debochada se tornara seria agora e seus olhos me encaravam ainda criando um certo arrepio em minha espinha.
- Escuta aqui, humana. - Reviro os olhos em seguinda o encarando. - Meu prisioneiro está dormindo, só tenho alguns minutos para ser livre, e olha, eu escolhi estes tão gloriosos minutos para lhe ver! Então, da pra ser grata?! - Sukuna cruza uma perna sob a outra mantendo seu olhar sob meus olhos.
- Primeiramente: Foda-se! Eu não mandei, ou pedi ao menos para você vir me visitar; Seguntamente: Eu não sou humana seu verme e por último: Cala essa sua boca que eu não sirvo a você! - Sukuna cerra a mandíbula e me lança um olhar mortal.
Engulo um seco dando um passo para trás por nervosismo, ainda encarando a maldição, percebo sua feição mudar para um grande sorriso debochado.
- Parece que ainda lhe deixo nervosa "querida" - Supõem levantando-se da cama. Suas pernas lhe guiam até minha frente novamente e uma de suas mãos agarra meu maxilar me forçando a encarar seu olhos vermelhos. - Isso é bom... - Sussurra com o rosto agora perto do meu.
Engulo um seco desviando o olhar do seu, mas é em vão pois sou forçada a encara-lo novamente.
- Acho que deveria ser mais obediente vadia... - Sussurra como uma ordem.
Admito que soou sexy aos meus ouvidos, mas não poderia esquecer que era uma maldição, o rei delas...
E principalmente que me chamou de vadia!!
Sorri sínica pensando em entrar na brincadeira e aproximei minha boca de seu ouvido lentamente.
- O dia em que eu lhe obedecer... Vou deixar de ser imortal Ryomen! - Sussurrei em seu ouvido, depois suspirei levemente no mesmo.
Uma risada nasal longa foi dada por Ryomen que se afastou de meu corpo indo até a janela fechada.
- Algum dia, o que é seu, será meu! - Diz abrindo a janela.
Gargalho encarando o chão, volto a olhar na direção em que ele estava mas paro ao não perceber ninguém, apenas a janela aberta e o vento soprando.
Reviro os olhos e bufo indo até a janela e a fechando.
- Não entendo ele... Esquisito. - Falo entendiada.
Vou até minha cama me jogando lá mesmo.
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ᗰᗩᒪᗪITᗩ ᗰᗩᒪᗪIçãO || Rʏᴏᴍᴇɴ Sᴜᴋᴜɴᴀ...
FanfictionViajei por mundos e universos diferentes, me tornei imortal após uma de minhas viagens... Matei um dos grandes guardiões do inferno e quase fui morta por um Deus. Mas, precisei ficar presa justo no mundo que mais desprezo. O mundo humano, mortais me...