Seu passado esquecido...

49 6 0
                                    

_____'''

Não sabia por que essas memórias tinham reaparecido do nada, mas ali estavam...

Ao voltar para casa, tirei minhas roupas e tomei outro banho, para pensar... Sabe? Pedi um Harumaki de queijo. Depois de estar satisfeita, resolvi sair para comprar algumas coisas.

Coloquei uma regata preta e uma calça moletom e saí do apartamento, desci as escadas até ser puxada para um quarto escuro, antes de qualquer coisa dei um soco da barriga do sujeito.

Ouvi sua voz reclamar em japonês e então lembrei da voz, era o platinado de mais cedo...

- Nossa, que agressiva... - Diz revelando seu rosto coberto por uma venda preta.

Encara-o de cima a baixo e fico em pose de luta.

- Quer outro? - Pergunto antes de tentar dar um soco novamente em seu estomago.

Mas agora minha mão é impedida e meu corpo é puxado para o seu colando-os.

- Eu sabia que te conhecia de algum lugar, baby... - Susurra perto do meu ouvido.

Arrepio antes de empurrar seu corpo para longe do meu.

- Calma... - Ele desamassa a roupa e é o que me faz perceber que ela era familiar.

- Feiticeiro... - Sussurro.

Ele pende a cabeça para o lado e sua boca entreabre.

- Como sabe docinho? - Diz sorrindo sarcástico. - Ou devo te chamar de viajante infernal? - Pergunta me fazendo arregalar os olhos.

- Não sei do que você está falando. - Ando para trás batendo as costas na porta.

Tento procurar a maçaneta e quando acho, puxo-a mas ao perceber que estava trancada engulo seco.

- Procura isso? - Fala calmo mostrando uma pequena chave de prata. - Oups... - Diz soltando a chave que caiu fora de uma grande janela.

- Seu cretino! - Corro até a janela mas é em vão.

Tento sair pela janela, mas novamente meu corpo é puxado.

Ele me encostou na parede com um braço em meu pescoço e o outro na minha katana.

- Você é cheia de truques docinho... - Sorri. - Sabe... Por saber quem são os feiticeiros jujutsusus, vou ter que lhe matar...

Ele tira o braço de meu pescoço por um tempo para retirar a venda de seus olhos.

Seus olhos azuis brilhavam, eram tão brilhantes e...

- Me larga seu porra! - Grito tentando me soltar.

Mas apenas sinto que ele me preciona mais contra a porta...••

- Que boquinha mais suja em... - Diz após uma gargalhada.

Zaara estava encurralada "nas mãos" de um feiticeiro jujutsu.

E ele a observava com um sorriso debochado, ele se divertia, ja ela, se sentia presa em cativeiro.

- Me larga! - Grita novamente, com raiva.

O sangue nos olhos fez com que Zaara conseguisse empurrar o feiticeiro e então sacar sua katana, apontou a mesma para o homem que ergue as mãos como rendição.

- Não precisa me matar... - Sua voz soava debochada.

Isso fez a raiva de Shibuky aumentar e partir para cima dele.

Ele desviava dos golpes com facilidade, até que...

- Muito lenta doci... - Antes que terminasse, percebeu que se mantiam sozinho no quarto.

Gargalhou ao perceber a porta aberta.

- Inteligente... - Murmurou antes de sair.

Ele desceu as escadas enquanto colocava a venda e então se deparou com Zaara sentada no sofá da recepção do Motel lendo uma revista qualquer.'''

Percebi que já havia notado meu truque...

No momento em que tirou o braço de meu pescoço... Usei o relógio para lhe causar uma ilusão.

Essa belezinha aqui faz várias coisas!

Percebo que se movia até mim de vagar.

Então, ele senta ao meu lado olhando para frente.

- Que truque maneiro. Poderia me ensinar... - Diz sorrindo.

Ele se espreguiça erguendo os braços para cima e logo depois os colocando na nuca.

- Um mágico nunca revela seus truques meu caro... - Ouço ele rir e dou um sorriso sarcástico.

- Sabe... - Suspira. - Eu conheci um homem, à um tempo atrás. - Vira o rosto para mim. - Um velho amigo seu, Zaara, ele me disse que seus pais morreram em guerra. - Suspira novamente.

Cruzo as pernas e giro minha cabeça para o encarar sorrir.

- Ah é? - Pergunto. - Eu não te perguntei nada... - Abro um sorriso e ouço uma risada nasal vindo dele.

- Se não quiser falar do assunto, eu entendo, mas saiba que ele me pediu para pegar algo que pertence a ele. - Fala sério.

- Fale para ele que agora é meu! - Resmungo.

O platinado suspira.

- Por que você mesma não fala? - Pergunta me encarando.

"Ele só pode estar brincando! Nunca voltarei para aquele reino."

- Como? Voltando no tempo? - Gargalho e percebo seu rosto ainda sério. - É zoeira cara... - Cruzo os braços virando para frente.

- Não, ele está aqui. - Fala.

- Que? - Arregalo os olhos.

Meu coração acelera e minha boca entreabre, viro meu corpo para pegar a gola de sua camisa, puxei para perto e cerrei a mandíbula.

- Como?! - Ele ergue as mãos como um rendimento.

Me da um sorriso bobo, meus olhos se matiam em sua venda preta, para encara-lo.

- Brincadeirinha... - Abre um imenso sorriso. - Ele morreu... - Balança a cabeça suspirando. - Mas, fazer o que né... - Conclui.

Largo sua gola e suspiro, confesso que um alívio me tomou.

Ele sorri aproximando seu rosto do meu.

Ele meche em algo em seu bolso retirando um cartão dele, me entrega o mesmo.

- Percebi que pode ver maldições... - Fala sorrindo. - Aparece nesse lugar aqui.

Encaro o cartão em seus dois lados e ponho em meu bolso voltando a encara-lo.

- Valeu ma... - Ele me interrompe.

- Aliás, sou Satoru Gojo! - Diz e se levanta. - Até mais docinho... - Anda para a porta e some saindo dela.

- Cretino. - Murmuro levantando também.••

Zaara iria comprar algumas coisas para o jantar, mas depois de tudo aquilo já havia anoitecido.

Ela bufou e subiu as escadas entrando em seu quarto.

Foi até a cama e se agachou para olhar em baixo dela, percebeu uma caixinha lá não muito no fundo.

Então a pegou e puxou para por em seu colo, abriu-a visualizando seu colar brilhante e poderoso.

O mesmo que havia roubado a quatorze anos.

"Velho estúpido!" Pensou.

Colocou o colar novamente na caixa e a pôs em baixo da cama novamente.

Pediu comida, comeu e logo depois foi dormir.

_____

ᗰᗩᒪᗪITᗩ  ᗰᗩᒪᗪIçãO || Rʏᴏᴍᴇɴ Sᴜᴋᴜɴᴀ...Onde histórias criam vida. Descubra agora