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Kara brincava com Luke em uma pracinha. Ora no balanço, ora no escorrega. Ela sorria com as gargalhadas que o garotinho dava, mas sentia lágrimas acumuladas em seus olhos. Ela sentia uma dor em seu peito. Ela não se sentia como a garota de aço.

Ir até o apartamento de Lena, e, simplesmente, ignorá-la doeu muito. Era perceptível as olheiras, frutos de uma noite mal dorminda, em Lena. A tal se encontrava sentada no sofá de sua sala, com uma dor de cabeça excruciante¹.

Ela só se mexeu quando o celular apitou, noticiando uma nova mensagem. O detetive, Lena pensou.

- Sim? - a mulher atendeu.
- Eu encontrei. - responderam.
- Como?! - Lena perguntou, nervosa.
- Por meio de mensagens secretas em sites do Google, encontrei a pessoa que ameaçava a sua amiga. - explicaram, com deboche por ter dito amiga.
- Me mande tudo por escrito. Você receberá uma notificação do seu banco. - a morena mandou, seriamente.
- Tudo bem.
- Marco? - Lena chamou. - Obrigada.
- Não precisa agradecer. Fiz porque é minha amiga. Agora, por favor, vá ser feliz com essa loira e o filho dela.
- As coisas poderiam ser fáceis assim... - Lena resmungou.
- Bom, vocês já tem o filho.
- Luke não é nosso filho. Não assinamos nada, Marco.
- E o que estão esperando? Aquele menino não poderia ser feliz com algum outro casal. Ele nasceu para ser filho das duas. Ela nasceu para ser seu filho, Lena.
- Eu preciso ir. Obrigada de novo.
- Vê se não some.

E a ligação encerrou. Seu filho. Era isso que Luke era para Lena.

Duas palavras, e a morena sorriu. Duas mensagens, e ela chorou.

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¹excruciante: que é doloroso; que consome, atormenta e tortura. Aflitivo.

Capítulo curto, pois está chegando o tão esperado por Kara. Afinal, ela sairá viva ou não?

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