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Capítulo três, III

[Revisado, mas se acharem erros, por favor, avisem]

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NA NOITE DO DIA EM Que tudo acontecera com Alice Valadar, Luis Gustavo da Silva Lima, mais conhecido como Guto, não deixou de ir para o lago da cidade, sozinho, usar seu papel e fumar seu prensado, como sempre fazia

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NA NOITE DO DIA EM Que tudo acontecera com Alice Valadar, Luis Gustavo da Silva Lima, mais conhecido como Guto, não deixou de ir para o lago da cidade, sozinho, usar seu papel e fumar seu prensado, como sempre fazia.

Ninguém tinha noção muito bem do que fato tinha ocorrido na casa da menina naquela fatídica ocasião. Mas, era certo que uma desgraça ocorrera. Parecia que haviam sofrido uma tentativa de assalto a mão armada e a garota, em legítima defesa, matara o cara com uma chave de fenda. Aline, a mãe dela, estando em coma, fora levada para o hospital e Alice tivera que ficar na casa de algum amigo da família, lá pelas bandas do setor Pontakayana.

Imagine só, matar alguém a sangue frio. Essas com carinha de santa são as mais perigosas, pensou Guto enquanto pulava os arames lisos que cercavam o parque Lara Guimarães. Os portões, sem surpresas, haviam sido fechados oito da noite. E já eram quase zero horas. Mesmo assim, Guto sempre dava um jeito de entrar para curtir a solidão e a brisa na beira do lago. E fazia isso agora; esticou as pernas antes de deitar na grama. Ficou olhando a água escura e pensando na namorada do muleque mais popular da cidade, cuja mesma teve a vida perfeita virada de cabeça para baixo em um estalar de dedos. Depois de acabar de fumar, guardou a ponta do beck e colocou o papel com o desenho do pato do Pernalonga no céu da boca. Aquele LSD era do bom.

Para Guto, era incrível pensar em como algumas pessoas tinham mais que outras e não davam valor. Guto nunca havia sido muito próximo de Alice, mas conhecia ela. Trindade era uma cidade pequena, um ovo, e apesar de não ter nascido por aquelas bandas, ela era bastante conhecida entre os jovens. Isso também se dava ao fato de que ela namorada Vitor, um garoto branquelo cujo pai tinha um cargo importante na política local, além de ser dono de diversos comércios e hotéis da região. Ela tinha bastante dinheiro também, mas visivelmente tentava entrar em grupos de amigos questionáveis e se adaptava a certas situações apenas para ser aceita e ser famosa. Uma típica garota com a cabeça fraca para se manipular. Ela era uma daquelas meninas que a mãe metia dentro da igreja mas, na encolha, fazia mais coisas "erradas" do que o dono da boca de fumo do Setor Oeste. Claro que não era bem nesse nível, mas era o exemplo mais claro que Guto conseguia pensar. Odiava essa gente que queria dar uma de santo. No mais, para o rapaz, Alice procurava uma aceitação infinita, inalcançável, mesmo tendo tudo de mãos beijadas.

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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