O que é o ser?

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O que forma o ser e, de fato, o que é o ser? O ser é formado por duas características: seu conhecimento e sua consciência. Quando um ser se olha no espelho, logo percebe que é um ser. Isso se dá pela sua consciência. E quando vira de costas, ele tem o conhecimento de que é aquele ser que se olhou no espelho. A única ideia que o ser não tem, porque não conhece, é o equilíbrio do conhecimento e o conhecimento da consciência. Aqueles que não têm essas características não podem ser chamados de ser. Eles são o não ser. Mas isso não significa que sabemos o que é o ser se soubermos o que ele é.

Só sabemos o que é o ser se soubermos o que somos. O ser não é melhor que algo ou alguém, mas obtém o equilíbrio que os outros não têm. Só não sabe desse equilíbrio que ele tem, trazendo ilusões consigo.

O ser tem medo do equilíbrio, e quem domina o medo domina o que há nele e o que há no medo. No medo, o poder de dominar o mundo, até o mais sábio dos sábios, se torna escravo do diabo. Quando se tem medo, é por isso que os seres são escravos do diabo, porque o ser tem medo de viver, de ver, de escutar, de aprender, de compreender, de ensinar, de aprimorar, entre outros.

Primeiro, escravos do medo; segundo, do diabo; e terceiro, escravos de si mesmos.

Amar e ter medo não de amar. O amor é um jogo e um adjetivo de risco, onde para se amar é preciso vencer e se desafiar o diabo. Amar é mais do que sentir algo. Amar é compreender o que não é compreensível.

Em longos textos compreender o amor e como odiar algo que não existe porque se algumavez ouve amor ele nunca poderia ter acabado porque se realmente fosse amor ele nunca acabaria o maior mal do conhecimento e a ilusão de conhecer.

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