𝙇𝘼 𝙈𝘼𝙁𝙄𝘼 {Tom Kaulitz}

Tom

Andando a 150 por hora nas ruas vazias da Alemanha, a esse horário acredito que muitos estão dormindo ou em festinhas com bebidas e drogas, não me surpreenderia ja que estou indo para uma dessas agora

Acelero mais um pouco chegando aos 170 por hora, viro em uma ou duas ruas ate que abaixo minha velocidade para 50 por hora, passo de vagar pela frente da quela enorme casa vendo as luzes acesas e o som alto de uma festa, sem perceber vejo alguém saindo na sacada, e logo os vejo, os longos cabelos loiros esvoaçantes presos em uma metade de rabo de cavalo, a pele branca e lisa como se fosse seda, o corpo estrutural agora dentro de um lindo vestido vermelho curto e uma manta peluda preta, acredito ser por causa do enorme frio que esta fazendo nesses últimos dias

Percebo que fiquei tempo de mais a olhando quando o carro engata para frente fazendo barulho, vejo que ela olha para o carro, minha grande sorte são os vidros extremamente escuros que não deixa que vejam o lado de dentro, me ajeito e acelero novamente saindo pelas ruas escuras agora realmente indo ao meu destinou

Chego no enorme prédio ja vendo Bill e Alana na porta me esperando, desço do carro colocando o meu casaco e indo ate eles

-Tom! Kaulitz! Você deve achar que esta muito calor pra deixar eu e Bill te esperando do lado de fora! Esta frio caralho!- Alana diz brava

-pare de reclamar Alana, reclamona!- falo sorrindo

-passou de novo para ver ela não foi?- Bill pergunta esfregando suas mãos no seu grande casaco peludo para se esquentar

-não importa, vamos entrar que ja estamos atrasados- falo mudando de assunto

-a não! nós vírgula, Você chegou atrasado- Alana diz dando ênfase no "você"

-vamo logo e pare de reclamar Alana, inferno!- digo irritado e logo nós três entramos- onde esta Georg e Gustav?-

-já estão la dentro com o resto- Bill fala

Logo 8 seguranças vem em nossa direção

-senhor Kaulitz, que prazer velo aqui, estão todos esperando vocês- o segurança diz e estende a mão, ignoro

-qual o local da festa?- pergunto serio

-a claro, venham comigo- ele diz guardando a mão e nos levando ate o local da festa

Chegamos no penúltimo andar, onde fica o salão de festa, saio do elevador junto de meus irmãos, assim que a porta do elevador abre, ja vejo muitas pessoas com bebidas na mão

Quando eu disse que era uma festa com bebidas e drogas, eu não estava mentindo, mas também não é verdade, isso é mais uma pequena comemoração, pelas novas conquistas da minha máfia

Ouso o barulho do vidro sendo atingido e logo vejo um dos meus homens que não faço questão de decorar o nome chamando a atenção de todos batendo em sua taça com uma colher

-senhoras e senhores! Os nossos chefes chegaram!- ele diz e logo todos olham para nós, muitos se curvam diante a nós

-parem com isso! Não se curvem a mim, somos todos uma família não é mesmo?- falo sorrindo de lado, minto, amo ver eles se curvando a mim, a sensação de estar no controle é como usar uma droga e ficar viciado

- o senhor gostaria de fazer um discurso?- ele me pergunto, não!

- eu não, mas Bill sim- digo e olho para Bill que arregala os olhos no mesmo instante

-a-ah, é, bom, ahm- ele se perde nas palavras e eu apenas riu, saio andando em direção ao ao mini bar que tinha ali e logo peço um drink

Depois de um tempo termino o drink mas continuo sentado

-desgraçado, tomara que morra- Bill diz se sentando ao meu lado

-ja terminou o discurso?- eu pergunto rindo

-vai a merda- ele fala sério mas logo ri- oque tu acha?- ele pergunta ficando sério novamente e olhando para um ponto fixo

Olho também vendo nossa irmã conversando com um dos meus caras, que deveria ter uns 24 anos

-vou ter que mandar outro dos meus caras pra uma missão suicida- digo me virando para Bill

-e como vai a sua garota?- ele muda de assunto enquanto pede um drink

-minha- sussurro para mim mesmo- vi ela hoje- digo distraído

-sabia! Alana me deve 25 dólares-

-vocês apostaram?!- pergunto indignado

-mas é óbvio, usamos sua obsessão como forma de lucro- ele ri- vai querer mesmo continuar com o maldito plano?-

-mas é claro!- digo obvio

-vai querer mesmo sequestrar a herdeira da família mais bem sucedida e rica do país? Talvez ate do mundo-

-sim!- falo

-se for trazer a loira, traga logo a ruiva junto- ele diz simples e bebendo sua bebida que eu nem tinha percebido que tinha chegado

-como quiser irmão- digo e voltamos a observar Alana que ainda conversava com o futuro morto