Hope to Cupid

Capítulo 18

POV Stiles
Eu estava na biblioteca resolvendo alguns documentos quando alguém bate na porta e eu sem tirar os olhos dos papéis permito a entrada.
- Miec? - chama Elijah.
- Oii - falo distraído sem o olhar.
- Desculpa atrapalhar mas Hope foi brincar com Calen e eles foram a um tal de lago de cristal, você poderia ir até lá e chamá-los? Claro só se você não estiver muito ocupado - ele fala com toda sua aura nobre.
Franzi meu cenho e ergo uma sobrancelha, estava muito estranho porque tinha que ser eu a chamar Hope quando o castelo inteiro estava a sua disposição dou de ombros e concordo. Termino de organizar os papéis e vou para o quarto.
Coloco uma roupa mais leve totalmente branca com alguns bordados azuis nas bordas e começo a caminhar para o lago. O lago de cristal ficava no meio da floresta dos sonhos que era a casa das pequenas fadinhas que serviam nossa família, o caminho se afastava da cidade e entrava na floresta. O grande lago tinha muitas histórias e lendas sobre seres místicos e lendários que o habitavam mas a lenda mais famosa era que o lago é um portal para um mundo subaquático onde sereias e trintões viviam.
Caminho por mais cinco minutos e já avisto o lago com uma pequena queda da água que fazia uma barulho relaxaste e calmante, o lago era de um azul etéreo e o fundo era incrustado de cristais que tinha uma pequena luminosidade deixando a cena mais linda. olho para um lado ao outro e não avisto nem Hope e nem Calen.
Olho para um lado de vejo Klaus parado na beira do lago e não muito longe tinha uma enorme toalha quadriculada cheia de comidas e bebidas.
- Klaus - o chamo e ele me encara.
- Miec - ele fala olhando para meus olhos.
- Onde está Hope? - pergunto erguendo uma sobrancelha.
- Também não sei, Elijah me pediu para chamá-la porém ela não está aqui - ele fala dando de ombros.
- Acho que somos vítimas de uma pequena armação - falo caminhando até a toalha e me sentando.
- É tão ruim estar na minha presença? - ele pergunta se sentando ao meu lado chateado.
- Não coloque palavras na minha boca - falo semicerrando meus olhos - você sabe que eu ainda gosto de você e caralho passei quinhentos anos tentando te esquecer e não adiantou porra nenhuma então não venha com drama - falo pegando uma cereja e a como.
- Então eu ainda tenho chance - ele fala sorrindo confiante.
- Eu nunca disse que você não tinha chance, só não sei se você vai ter paciência - falo dando de ombros.
- Esperei por você quinhentos anos mais alguns não vão fazer diferença - ele fala comendo um morango.
- Eu que diga para seus casos de uma noite - falo sarcástico.
- Como... você me espionou - ele fala resignado.
- Por favor como acha que eu fugi de vocês por tanto tempo? Sinto muito sua irmã é uma bruxa muito poderosa mas o poder dela não é um décimo do meu - falo risonho.
- Você sabe que tudo isso não significou nada para mim - ele falou sério.
Solto uma pequena gargalhada.
- Eu sei que não significou nada para você até porque se tivesse significado eu teria dado um jeito - falo malicioso o encarando - você é meu e nada pode mudar isso.
- Eu sou seu? Não estou vendo nenhuma marca e muito menos uma aliança - ele fala com sarcasmo.
- Nicklaus não brinque com fogo se não quiser se queimar - falo encarando o lago.
- Então porque você não assumimos nosso relacionamento? Porque não esquecemos isso? Porque não deixando o passado no passado? - ele pergunta me encarando e eu não tiro meus olhos do lago.
- Mesmo que deixamos o passado no passado eu nunca vou esquecer como nosso filho morreu, nunca vou esquecer as bruxas e como Kalisa te beijou, essas coisas estão gravadas na minha memória e por mais que eu tente, não consigo esquecer - falo suspirando.
- Não esqueça só perdoe, eu não deveria ter deixado ela se aproximar não deveria deixar ela nem chegar perto de mim - Klaus fala me puxando para seus braços - eu não deveria ter deixado você sair do meu lado - ele fala com a cabeça no meu pescoço enquanto ele fungava meu cheiro.
- Eu preciso de tempo, só isso que eu te peço me de tempo para superar o passado - falo acariciando seus cabelos louros.
- Eu lhe dou o tempo do mundo mas prometa que não vai mais me afastar, por favor - ele súplica.
- Eu prometo - falo sorrindo.
- Posso te dar um beijo - ele fala me encarando.
Assinto e ele não demora para grudar seus lábios nos meus, os lábios dele eram levemente gelados porém muito macios habilmente sua língua adentrou minha boca e uma intensa disputa começou e só paramos quando a falta de ar se fez presente e ouvimos barulho indicando que alguém estava chegando. Klaus estava do meu lado quando o pai de Calen chegou no lago nós despertando de nossa bolha.
- Majestade - ele fala me reverenciando.
- O que aconteceu dessa vez? - pergunto já presentinho o desastre.
- Um grupo de criaturas foi encontrado preso nas armadilhas em uma das entradas para Boticeli, como devemos proceder? - ele pergunta neutro.
- Os levem para a sala do trono e meia hora irei ver quem ficou preso em meus feitiços - falo suspirando.
Cidran se afasta voltando para o castelo e eu olho para Klaus para ver sua reação mas ele continuava calmo e impassível.
- Parece que o dever te chama - ele fala brincando.
- Não vejo a hora de Hope crescer e ter idade o suficiente para herdar o trono - falo levantando e colocando as comidas que sobraram numa cesta.
- Você é cruel - ele fala rindo e se levantando para me ajudar.
Recolhemos tudo e voltamos para o castelo e Klaus continuava ao meu lado sem sair por um segundo, assim que entramos no perímetro do castelo sinto o cheiro de lobisomens e rapidamente os identifico e para minha surpresa o cheiro era muito conhecido por mim.
- Parece que temos visitas - falo malicioso.
- Será que posso matar alguns pulguentos? - pergunta Klaus com um sorriso psicopata.
- Vamos com calma lobipiro - falo debochando e indo direto para a sala do trono.