Hope to Cupid

Capítulo 8

POV Stiles
Volto para a sala e todos ainda estavam tomando seus cafés, me sento em silêncio e começo a comer uma torrada. Respiro fundo e penso bem nas minhas palavras.
- Se vai ficar comigo preciso saber se despistou o demônio ou ele te seguiu até aqui? - pergunto encarando Melionr.
- Não tenho certeza senhor - ele fala encarando a mesa.
A porta da frente é aberta e o xerife entra com sua farda carregando uma pasta que só de olhar me causava arrepios. Normalmente quando ele trazia essa pasta para casa significava que tínhamos problemas que normalmente sempre eram sobrenaturais.
- Não avisou que teríamos visitas - ele fala olhando a sala.
- Também não sabia que eles viriam - falo estralando meus dedos e fazendo a pasta voar das mãos dele até mim.
- Odeio quando faz isso - ele fala revirando os olhos.
Eu tinha contado sobre o xerife toda a verdade quando sua esposa Claudia tinha morrido e para minha surpresa ele já sabia que de fato eu não era o bebê deles que tinha nascido. A grande surpresa e um choque foi ele saber sobre o sobrenatural e que todas as mortes de animais não resolvidas foi causada por algum ser sobrenatural, e desde então eu ajudo ele em alguns casos mas ele não gosta que eu me envolva muito.
Abro a pasta e olho cinco fotos de cadáveres destroçados faltando muitos órgãos, a imagem era horrível e claramente não foi feita por ações humanas.
- Droga - murmuro vendo os detalhes da autópsia do que ficou para traz.
- Não foi um ataque de urso foi? - ele pergunta na esperança de eu estar errado.
Klaus entra na sala e o xerife crava os olhos nele e logo em seguida olha para mim.
- Sério que esse estrume está aqui? - o xerife fala bravo.
- Você poderia ter escolhido um irmão melhor porque não ficou com Kol - ele fala sem se importar mesmo com o olhar assassino de Klaus - ao menos Kol ficou do seu lado quando precisou - ele fala debochando.
- Você sabia o tempo todo onde ele estava - grita Rebekah.
- Não briguem com ele - falo tentando acalmar Rebekah - eu pedi segredo absoluto.
- E nunca pensou em nós procurar? - pergunta Elijah furioso - nós éramos uma família - grita ele.
Eu chego ao meu limite e lágrimas já escoriam de meus olhos de lembrar do passado, meu bebê morto. Meus poderes saem de controle e uma tempestade se forma fora da casa.
- Família? - pergunto debochado - não seja patético ao falar de coisas que não sabe e entende, e sim eu nunca iria procurar por vocês, não depois do que aconteceu em Paris, não depois da morte do meu bebê - falo pegando a pasta com o arquivo e vou para a porta de entrada - não causem problemas na minha cidade e Niklaus você já tem sua filha agora de o fora da minha cidade - falo frio.
POV Autora
Todos na sala estavam em silêncio tentando digerir as palavras de Stiles, os Mikaelson não tiravam os olhos de Kol que parecia culpado por nunca ter falado onde Miec estava escondido.
- Que história é essa de bebê morto? - pergunta Elijah tomando coragem.
- Ele estava grávido no baile de Paris, lembram que ele estava louco e eufórico para encontrar Klaus - fala Kol respirando fundo - acontece que ele viu Kalisa te beijando, ele viu vocês dançando. Ele ficou destruído e doente a magia dele ficou instável e como você não estava ao lado dele ele ficou muito fraco e isso afetou o bebê, na mesma noite eu encontrei ele e ele implorou para mim o ajudar a fugir.
- Por isso que você sumiu por três meses - fala Klaus - você tinha dito que estava procurando por ele.
- Nesses três meses estávamos numa casinha no interior da Itália, ele deu à luz ao o bebê no oitavo mês de gestação - ele fala esclarecendo os fatos.
- Isso explica porque ele está tão sentido - fala Meliorn baixinho.
- Como assim? - pergunta o Xerife.
- Ele não está bravo com o senhor Klaus pelo acontecido, mas por ele não ter estado não ao seu lado durante a gestação - fala Meliorn.
- Como eu estaria ao lado dele se eu nem sabia onde ele estava - esbraveja Nicklaus.
- A gestação de um elfo é um momento muito importante porque nossos corpos ficam fracos e nossa magia se direciona completamente para o fortalecimento do bebê, por isso é importante nossos companheiro estarem do nosso lado para garantir nossa segurança e proteção - Meliorn fala esclarecendo as coisas.
- Então ele culpa Klaus por não ter estado com ele, porque se tivesse as coisas poderia ser diferentes - fala Rebekah chocada.
- Não ele não culpa Klaus, ele se culpa por não ter conseguido ser forte o suficiente para manter o bebê e também se culpa por não ter sido o suficiente para Klaus ter ido atrás de Kalisa - fala Kol duro.
- Eu matei a vadia da Kalisa por ter me beijado - fala Klaus furioso - eu não acredito que perdi quinhentos anos por causa disso.
- Se você quiser realmente ficar com ele terá que ter muita paciência - fala Meliorn - a tarefa de reconquista-lo será difícil.
- Eu estou disposto a tudo por ele - fala Klaus com convicção.
- Se realmente quer uma chance com meu filho então faça ele te contar o lado dele dos fatos - fala o xerife suspirando derrotado - eu não gosto de você mas isso não importa, a única coisa que eu quero é ver Stiles feliz - ele fala subindo as escadas para o segundo andar.
POV Stiles
Caminho pelas ruas da cidade com um feitiço de camuflagem que me escondia dos humanos para poder andar livremente. Sigo os rastros para o centro da cidade passando pelo parque que tinha trilhas que levavam para a reserva florestal, sinto um frio na espinha ao ver que não era um só demônio mas um pequeno bando que se deliciava com a carcaça de três humanos. Respiro fundo e deixo minhas emoções de lado e foco no meu objetivo. Dizimar os demônios.
Faço o tempo começar a mudar e uma fina garoa começa a cair de forma leve e sutil, a floresta se silencia e eu parto para o ataque. Com uma espada de lâmina fina eu parto para cima do primeiro demônios e corto sua cabeça fazendo sangue negro escorrer para o solo.
Com o conjunto de espada e meus poderes eu elimino os demônios sem deixar qualquer rastro que um dia eles tenham estado na floresta.