• Capítulo 11 •

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Oii, queridos leitores! 💜

Demorei, mas cheguei. Tive um problema para abrir o aplicativo do Google documentos, onde reviso os capítulos, mas consegui.

Mil perdões pela demora para atualizar, passei por alguns problemas e reviravoltas na minha vida, mas no fim tudo deu certo e consegui um tempinho para escrever.

Não deixem de votar ⭐️ e comentar bastante, isso me motiva muitooo! Me perdoem pelos erros, o capítulo foi revisado, mas posso ter deixado algo passar.

Boa leitura 💗.

Ps.: não precisa surtar mais, tekoovie , aqui tua atualização 😌.
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Depois de permanecer abraçado a Taehyung, o acalmando pacientemente, Jungkook lembrou do chocolate quente que tinha feito. Devido ao tempo, a bebida antes quente acabou esfriando, então foi necessário reaquece-lá.

No tempo em que Jungkook colocava a pequena jarra de vidro no microondas, Taehyung ficou abraçado às cobertas macias, assistindo "Viva: A Vida é uma festa" concentrado — mesmo que aquela fosse a sexta vez que assistia ao filme —, encolhido num casaco moletom de Jungkook.

— Aqui, Amor — ele entregou a xícara quente a Taehyung, que abraçou o recipiente de porcelana com as duas mãos, sentindo a temperatura relaxante e quentinha.

Taehyung puxou as mangas do moletom até que colocasse as mãos e pegou a xícara, passando a soprar a bebida. Jungkook pegou a própria xícara no balcão e sentou ao lado do outro, o puxando mais para perto até se aconchegarem um no outro. Esse contato era tão bom que, por um momento, Taehyung pensou que fosse ronronar.

Jungkook esfregou o nariz pela bochecha dele com tanto carinho que ele se encolheu, bebendo um gole de chocolate quente, se aninhando ao melhor amigo. O Kim se sentia mal, muito, mas não como da primeira vez que passou por isso. Além de terem sido violências sexuais diferentes, de outro tipo, não se sentia tão agredido, ainda que um gatilho tivesse sido destravado na mente.

Se tornará mais resiliente e tinha Jungkook. Era o suficiente para saber que tudo passaria, com calma e paciência.

A mente não estava mais concentrada no desenho que passava na televisão, o pensamento divagava, se castigando algumas vezes. E Jungkook percebeu isso quando ele ficou em silêncio, parecendo não estar mais presente, ainda que o corpo estivesse ali: ele respirava, mas os olhos não transpareciam nada. Nada da vitalidade que Taehyung carregava consigo e parecia deixar um pedaço por onde passava.

Nada da vitalidade que estava com ele horas atrás, antes daquele maldito... Jungkook sentiu o sangue ferver só de lembrar.

O desgraçado era um fodido, um filho da puta conhecido desde o passado, quando ainda corria em Hongik Garos, antes de Jungkook assumir a liderança. Ele não aguentou ser vencido e deixado de ser conhecido como o melhor de Hongik Garos por alguém tão mais novo, tanto em expedições em corridas quanto na idade, então decidiu ir embora e assumir liderança em Shillong Vea, outra rua de corridas no país, localizada no bairro vizinho chamado Seoch, de respeito como em Hongik Garos, mas não tão famosa quanto. Afinal, em Hongik Garos aconteciam as corridas da capital da cidade.

Jungkook passou os dedos levemente pelo cabelo castanho do outro, começando um cafuné, assistindo os fios macios e brilhantes se movendo.

— Quando eu te conheci, te achei muito diferente de todo mundo que passou pela minha vida, foi rápido perceber isso. Você me tratou de um jeito que ninguém nunca tinha tratado antes. E justamente por nunca ter recebido isso, tanto carinho, que eu estranhei tanto no início.

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