Oceano de garras [ Concluído ]

Capítulo 2

Aqueles passos... Os mesmos passos que eu e Hel ouvimos mais cedo naquele dia.

Todos correram para fora.

O fogo que incendiava a vila era roxo com pequenas marcas pretas dentro dele.

Uma pessoa disse: "Que barulho é esse?"

Algo que iria agradecer nunca ter ouvido na vida.

Saíram de dentro do fogo dois brilhos vermelhos. Rodearam o céu da vila, pareciam estrelas cadentes.

Dentro da bola de fogo. Uma figura revelou-se. Paralisei.

Seu corpo lembrava um ovo deitado. Ele era grande para um caralho. não duvido que esmagaria-me sem perceber. Podia esmagar uma casa com o corpo de tão grande que era.

Seu pescoço, tão longo quanto uma árvore.

Ele colocou uma garra para fora do fogo, elas tinham unhas tão longas, por que ele tinha unhas tão longas? Pareciam lanças, não queria aquelas coisas perto de mim, ataque os outros menos eu.

Inclinou seu pescoço para fora do fogo.

4 inchaços roxos pulsando no pescoço com veias exibindo-se. Tinham guelras movendo-se constantemente.

Nenhuma cabeça, o fim do pescoço era um buraco fundo, escuro como o abismo do oceano. do pescoço caia gotas de sangue como uma torneira.

Era todo escamado com uma cor ciana bem acinzentada.

Os brilhos vermelhos desceram do céu para o pescoço dele.

Aqueles brilhos pararam de radiar, eram os olhos dele que brilhavam tanto que esconderam sua cabeça.

A esclera dos olhos eram vermelhas como artérias e a íris branca como ossos.

Ele encarou-nos, como se fosse um arqueiro esperando o tiro perfeito.

Uma voz disse: "Ataquem!"

Um monte de pessoas desnutridas com armas de gelo e alguns com armas de pedra deram uma investida.

Eles atacavam. O monstro dentro do fogo.

Não parecia reagir, ficava parado como se não ligasse.

Sua cabeça era cortada entre o focinho e a testa. Ambas as metades se moviam livremente no ar sem precisar da outra ou do pescoço. Nunca vi algo assim. arrependi-me de ver.

O monstro exibiu-se. Apoiava-se em quatro garras.

Seu corpo inteiro tinha veias gigantes pulsando, algumas das veias saíam de dentro do seu corpo. Essas veias rastejavam-se no chão de um jeito nojento.

Abaixo do pescoço tinha um olho gigante parecido com os da cabeça.

Seu focinho e testa separaram-se ao meio, cortando a carne que ligava eles.

As duas voaram, a testa deu cabeçadas nas pessoas até a morte.

O focinho mordia as pessoas arrancando a carne.

As pessoas atacavam. Alguns bateram tanto que tiraram sangue do abissal, mesmo assim não movia-se.

Deixava o focinho e a testa cuidar de tudo. De vez em cortava alguém ao meio com as unhas.

Um dos inchaços dele explodiu, o inchaço murchou e sangue saltou dele.

O focinho e a testa reuniram-se no pescoço, tornando-se um de novo.

O abissal cuspiu fogo nas pessoas atacando ele. Alguns sobreviveram por pouco.

Queria correr, mas estava paralisado, eu odiava isso, sentia que cada segundo era um minuto.