Capítulo 7

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Hesitei, respirei fundo, precisava pular e ajudar eles, que merda que eles se meteram pulei.

Hel lutava com um krilo junto com o redondinho, Likaru lutava com outro, havia  krilos lutando contra os outros redondinhos.

Os cristais saiam dos meus pés enquanto nadava.

Um atacou-me, eu desviei, matei ele jogando cristais nele.

Um redondinho estava sendo mordido por vários, mesmo sem dentes eles arrancaram grandes pedaços de carne dele e engoliam em um instante.

Nadei até Likaru ajudei ele com os que atacavam ele.

Meu fôlego acabava, então nadava para a superfície, um monstro me bloqueou, lutei com ele por um pouco, mas o redondinho me ajudou, nós subimos para a superfície e pegamos ar.

Likaru tossiu algumas vezes.

O barulho dos outros krilos e redondinhos lutando era claro ainda.

Todos os krilos e redondinhos subiram também.

"Precisamos sair daqui."

Hel disse para o redondinho "Consegue nos levar pra lá?"

O redondinho nos colocou em cima dele, nadou para a muralha.

"Obrigado."

No fundo tinha uma muralha de gelo tão alta quanto um tsunami, atrás dela tinha a ilha. Parecia sólida, alguém a vigiava ou pelo menos dormia ali naquele momento. Ou não ia ser sólida.

Atrás de nós, alguns deles nos perseguiam, nós atrasamos eles com tudo que podíamos.

Eu disse: "O que nós fizemos para irritar essas coisa?"

"Sei lá."

Um monte de krilos apareceram atrás do nosso barco, muitos para contar.

Hel voava para criar portais, elas davam a volta pelos portais, vinham pelo lado de nós.

Eu não podia fazer nada para matá-los, só atrasá-los com o gelo, se eu tentasse usar cristais ia matar o redondinho.

O machado do Likaru separou-se em vários cubos, os cubos voavam batendo nos krilos.

Duas krilos voavam, então criavam rastros de cristal que lançavam em nós com a cauda.

Nós desviamos dos cristais, Likaru cuidou delas.

Atravessamos a muralha.

Aproximaram-se duas pelos lados.

Arremessavam seu corpo no redondinho, causando um terremoto nele.

Hel cortou as duas enquanto outra estava nas nossas costas prestes a morder o redondinho.

Ela mordeu a ponta do redondinho, ela parou o redondinho com sua força, Likaru foi lá e matou ela.

Mas as suas amigas não pararam, era questão de tempo até alcançarem-nos.

Atrasávamos ele até perceber que iriam nos alcançar.

Likaru disse: "Vamos deixar o redondinho, quando chegarmos perto."

Eu disse: "Está bem."

"Não vou deixar ele."

"Ele vai sobreviver Hel."

Silêncio.

Likaru disse: "Necessitamos que voe ou Strive vai morrer." 

Oceano de garras [ Concluído ]Onde histórias criam vida. Descubra agora