Capítulo 5: Meu suposto novo emprego

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TERÇA-FEIRA, 13 de Junho, 9:00 da manhã

Anthony respondeu ao meu "Oi". Vou copiar aqui nossa conversa:

[13/6 05:13] Menene L: Oi
[13/6 07:02] Anthony Antunes: Olá, bom dia!
[13/6 08:50] Menene L: Bom dia, como vai? Enfim, estava pensando e queria saber qual dia posso passar aí para conversarmos melhor sobre a proposta que você me fez no sábado.
[13/6 08:52] Anthony Antunes: Estou bem, obrigado! Espero que você também esteja. Bom, imaginei que você me perguntaria isso. Por mim, poderia vir hoje mesmo, mas você trabalha, né? Quais são seus horários no mercado?
[13/6 08:53] Menene L: Posso hoje, estou de licença do mercado.
[13/6 08:54] Anthony Antunes: Aconteceu alguma coisa?
[13/6 08:55] Menene L: Sim, sofri um acidente, mas vou explicar melhor pessoalmente... Posso ir aí à tarde? Por volta das 15:00?
[13/6 08:56] Anthony Antunes: Nossa, espero que não tenha sido nada grave. Pode vir, Lucas. Vou ficar aguardando você!
[13/6 08:56] Menene L: Está bem, obrigado. Bom dia!
[13/6 08:56] Anthony Antunes: Bom dia!

É isso... Vou vê-lo à tarde... Voltarei aqui depois para contar como foi. Bom dia, diário!


Terça-feira, 13 de Junho, 17:34 da tarde
Estou de volta ao meu lar. Cheguei há alguns minutos, mas só agora tive disposição para escrever... No momento, estou jogado na minha cama. Lancei meus sapatos para longe e estou aqui deitado, apreciando o teto e pensando sobre como foi meu dia... Vou contar para você, aliás: Quando estava quase perto das 15:00, eu me arrumei. Coloquei uma camisa preta de mangas compridas, um laço preto na gola, uma calça preta com cinto preto e sapatos Oxford também pretos... Sim, eu estava a caráter para ir a um funeral, mas o preto também faz parte do meu guarda-roupa. Geralmente, a maioria das minhas roupas tem tons neutros como preto, cinza e branco, e o escolhido da vez foi o preto mesmo. Enfim, peguei minha pasta e minhas coisas, incluindo o contrato que Anthony me deu, e parti para a casa dele... Cheguei lá exatamente às 15:00 em ponto. Informei à secretária que Anthony queria me ver, e como da última vez, ela fez uma ligação para obter autorização para minha entrada... Fui levado novamente para o mesmo hall externo de antes e sentei-me à mesma mesa. A funcionária que me acompanhou disse para eu aguardar, pois Anthony logo iria me ver... A funcionária se retirou, deixando-me sozinho. Dessa vez, o lugar estava bem mais tranquilo e não havia pessoas perambulando como da última vez. O silêncio pairava e eu aparentemente estava sozinho...

Fiquei olhando ao redor, admirando os detalhes do hall externo. Havia uma área gourmet com uma cozinha de luxo ao meu lado. O hall era extremamente amplo, com mesas espalhadas por todo canto, além de uma área de jogos externa e acesso a uma garagem. Havia também um prédio em cima dessa garagem, do qual eu não fazia ideia do que continha. Ao lado desse prédio, ficava a entrada da casa dos AA. Em frente a todo o hall, ficava o prédio comercial, onde havia vários escritórios de administração separados por propriedades, dos quais Antônio era dono.

Aliás, ainda vou listar todas as coisas que Antônio é dono. Ele possui muitas propriedades, desde mercados, fábricas agrícolas, rádio, provedor de internet, farmácias e várias outras coisas. A administração de todas essas coisas fica nesse prédio enorme.

Então, recapitulando, basicamente a moradia de Anthony Antunes era dividida em:

O prédio enorme com vários escritórios que dava acesso a um enorme hall externo.O hall externo, que dava acesso à casa de Anthony, à garagem, a um enorme jardim com uma quadra de tênis no final, e ao lado da quadra de tênis havia outra casa, possivelmente de algum caseiro. Em frente a essa casa, havia uma piscina enorme com uma cascata, um quiosque e a área gourmet onde eu me encontrava no momento.

Enquanto eu observava todos esses cenários, levei um susto ao perceber que não estava sozinho...

No quiosque perto da piscina, a aproximadamente uns 20 metros de onde eu estava, o irmão mais novo de Anthony, Arthur Antunes, estava sentado em uma das muretas. Ele usava um moletom metade azul marinho e metade cinza claro, uma calça caqui cheia de bolsos e um tênis branco, possivelmente da Nike. Estava com as pernas em cima da mureta, as mãos entrelaçadas sobre os joelhos e as costas apoiadas em uma coluna de madeira que fazia parte da estrutura do quiosque.

Carrapichos nos SapatosOnde histórias criam vida. Descubra agora